Caso Lodi: CBF se comporta como o menino birrento dono da bola

Todo mundo já deve ter ouvido falar ou mesmo
presenciado em uma pelada na infância a história do menino que é dono da bola,
mas ruim no futebol. O fato de ser o proprietário do objeto principal do jogo
praticamente o obriga a ser tolerado dentro de campo. Se ele não jogar, leva a
bola embora.
Agora este tipo de coisa, completamente infantil, pode ser comparado a atitude da confederação que comanda o futebol brasileiro. Sem poder contar com Renan Lodi, do Athletico, e Rodrygo, do Santos, em um torneio sem importância na França, a CBF simplesmente não permitiu (pelo menos até agora) que os clubes aproveitem seus jogadores em campo.
TABELA COPA DO BRASIL: Jogos e resultado
Ou seja, eles não podem jogar na França, pois já encerrou as inscrições lá, mas também não podem jogar aqui. Como se a CBF fosse proprietária dos jogadores e pudesse interferir dessa forma bizarra no destino deles. Essa comparação do dono da bola já tinha sido inclusive feita pelo técnico Tiago Nunes após o último jogo.
A CBF deveria ter a atitude completamente inversa a essa, fazendo o máximo para ajudar os clubes. Afinal, são os times que pagam os salários das estrelas que a confederação utiliza nos torneios em que enche os seus cofres.
A única solução para essa situação inacreditável passa pelos clubes criarem a sua liga independente e deixarem apenas a seleção com a CBF. Mas não é muita ingenuidade acreditar em uma união como essa no futuro próximo?
Já passou da hora dos clubes brasileiros comprarem a sua bola e mandarem a CBF chorar no colo da mãe.
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