


Amigos leitores. Antes de mais nada, explico que não escrevi sobre a vitória tricolor assim que o jogo acabou porque já não estava mais na Redação. Me encaminhava para o Roxinho, onde alguns cartunistas (inclusive os vizinhos de blog Tiago e Bennett, mais o genial Paixão) lançavam mais uma edição do Roxão. Aí, já viu. Saí tarde de lá, acordei tarde hoje, fui resolver alguns particulares e só agora parei na frente do computador. Segue o baile…
O Paraná precisava ganhar logo, nem que fosse na marra, como aconteceu ontem. Sérgio Soares dimensionou o elenco que tem nas mãos e armou um esquema em que a prioridade é não levar gols. Tem de ser por aí mesmo.
Disposição acima da técnica, vontade, espírito de Série B. Tudo isso foi usado pelos jogadores para explicar a vitória. Ótimo. Perfeito.
Mas tem que ser assim todo o jogo. Não dá para ganhar um, dois jogos e depois amolecer, achar que tem um supertime, como aconteceu depois de vencer Vasco e Juventude. A situação do Paraná ainda é delicada. Ainda não dá para dizer que existe um time ali. Mas houve alguma evolução. Mostra que ainda há vida e brios nos vestiários da Vila.
Um dia joga
Quando ainda era técnico, Otacílio Gonçalves costumava dizer que a pior coisa para um treinador era ter jogador ruim no elenco, mesmo treinando separado. Por quê? Pois algum dia o titular machuca, o reserva é suspenso, o improvisado passa mal e só resta ao técnico botar o perna de pau em campo.
Não sei por que, mas lembrei disso assim que vi Rodrigo Pontes na escalação do Coritiba para enfrentar o Grêmio. Sábio, Chapinha…