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Pousamos em Pequim às 7h45 da manhã, após longas 15 horas de viagem em um avião lotado de atletas, dirigentes e turistas. Pela janela via-se uma nublada manhã, sem muita cor. Um ambiente cinza. As bagagens e a bike chegaram intactas e sem demora. Minha Olimpíada começou bem!

No saguão do aeroporto, logo encontramos – ou melhor, fomos encontrados – por José Carlos, funcionário do COB que estava ali somente para nossa recepção. Do aeroporto para a Vila Olímpica, fizemos um percurso de aproximadamente 20 km apreciando uma estrutura digna de Jogos Olimpícos: estradas novas com três pistas, trânsito controlado, muito verde e limpeza invejável.

A recepção na Vila foi muito agradável. Pelotões de voluntários chineses carregados de muita energia positiva e simpatia fazem o check-in das delegações. Segurança extrema com máquinas de raio-x, detectores de metal e controles eletrônicos das credenciais. A entrada é permitida somente para integrantes das seleções.

À primeira vista, tudo parece gigante! Uma pequena cidade com dezenas de prédios circulados por muitos jardins formam a estrutura do complexo olímpico, numa atmosfera mágica. Atletas e dirigentes do mundo todo se movimentando, vestidos nas cores de seus países. Alguns correm e treinam; outros, descansam ou estão de passagem no meio das áreas de recreação entre prédios e refeitório.

Os prédios têm seis andares e as delegações estão distribuídas neles. O refeitório, onde se encontram os restaurantes, fica numa grande área interligada pelo transporte público interno da Vila. Infinita variedade de frutas e comidas para satisfazer gostos diversos, da cozinha chinesa à italiana, francesa, indiana – ou o clássico fast food do McDonalds. Um ambiente agradável e ao mesmo tempo perigoso para atletas que precisam manter o peso. Difícil tentação!

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