A Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) comunicou nesta semana que considera desnecessária qualquer alteração no sistema de acesso ao cockpit (cabine de comando) do Airbus A320.
Um avião desse modelo caiu na França, em março, depois que um copiloto da Germanwings teria se trancado no cockpit e jogado a aeronave contra uma montanha – 150 pessoas morreram.
Para a Easa, é suficiente uma recomendação para as companhias aéreas para que duas pessoas estejam, obrigatoriamente, dentro da cabine de comando. Isso, segundo a agência, acabaria com os riscos de ações deliberadas.
Uma força-tarefa foi organizada após o acidente da Germanwings. O objetivo era encontrar formas de evitar casos semelhantes. Um dos principais pontos era identificar se o sistema de travamento da porta do cockpit, que é acionado manualmente e foi utilizado pelo copiloto do voo da empresa alemã, deveria ser alterado.
“A força-tarefa não identificou nenhuma alternativa ao controle manual para garantir a segurança em caso de falha nos sistemas automáticos”, disse a Easa em nota.
A agência ainda informou que alterações na porta do cockpit não estão entre os pontos principais da investigação do acidente da Germanwings. O mais importante, segundo a Easa, é melhorar o aspecto médico e psicológico das tripulações.
-
Novo embate entre Musk e Moraes expõe caso de censura sobre a esquerda
-
Biden da Silva ofende Bolsonaro, opositores e antecipa eleições de 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Qual o impacto da descriminalização da maconha para os municípios
-
Qual seria o melhor adversário democrata para concorrer com Donald Trump? Participe da enquete
Deixe sua opinião