A companhia aérea Azul deve abrir o capital no primeiro semestre de 2015. Pelo menos é isso que o fundador e CEO da empresa, David Neeleman, adiantou para o site especializado em aviação Flightglobal.
“Há um período que se abre em dezembro e é provável que aconteça em algum momento no primeiro quadrimestre do próximo ano”, disse Neeleman.
A ‘ameaça’ de oferta pública da Azul não é algo novo. No ano passado, chegou a indicar que faria a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas desistiu em agosto. A expectativa era levantar entre 500 milhões e 700 milhões de dólares. Na época, as condições macroeconômicas eram desfavoráveis, como justificou a terceira maior companhia aérea do Brasil.
Segundo Neeleman, a companhia aérea não precisa entrar na Bolsa, mas os sócios “gostariam de ter mais liquidez nos investimentos”.
Essa possível oferta pública vem em um momento importante para a Azul. Neste mês, a empresa solicitou autorização à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para iniciar voos entre Campinas e Fort Lauderdale/Miami e Orlando, nos Estados Unidos, ainda em dezembro de 2014.
Para a tarefa, a companhia já tem à disposição um Airbus A330-200, com capacidade para 295 passageiros. Mais dez aeronaves devem compor a frota internacional, com mais cinco A330-200 e outros cinco A350-900.
O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Azul e foi informado que a “Azul Linhas Aéreas Brasileiras informa que mantém a intenção de abrir seu capital, entretanto, está acompanhando de perto o mercado de capitais para determinar o melhor momento de realizar sua oferta pública de ações, o qual ainda não está definido.”