Avião Boeing 777-200ER, prefixo 9M-MRO, que fazia o voo MH370 e que sumiu no Oceano Índico (Foto: Seth Jaworski / Divulgação)| Foto:
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As equipes contratadas pelos governos australiano e malaio para encontrar o Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8 de março de 2014 ao executar o voo MH370, vasculharam até este momento 3.000 quilômetros quadrados do solo do Oceano Índico. Ou seja, apenas 1,9% dos 160.000 quilômetros quadrados previstos. Por enquanto é pouco, mas deve avançar bem nos próximos dias.

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Os trabalhos vinham sendo executados apenas com o navio Fugro Discovery, que ganhou o reforço do GO Phoenix na terça-feira (4), que rapidamente iniciou as buscas no fundo do mar com um veículo não tripulado que envia imagens. Outro navio, o Fugro Equator, deve se juntar a eles na semana que vem. Todos trabalharão com imagens e sonar no solo oceânico, que chega a 7.000 metros de profundidade em alguns locais da busca.

Além da vasta área a ser vasculhada para encontrar os destroços do avião, as equipes de busca têm sido atrapalhadas pelas condições meteorológicas. Tanto que o Fugro Discovery precisou ficar quatro dias fora de ação devido aos fortes ventos. A expectativa, no entanto, é que a partir das próximas semanas, com a proximidade do verão, as condições melhorem.

O governo australiano estima que a missão custe 52 milhões de dólares e se estenda por 12 meses, a não ser que o avião seja encontrado antes desse prazo.