A China tem hoje o segundo maior mercado doméstico da aviação comercial no mundo, atrás só dos Estados Unidos (o Brasil é o terceiro). E para dar conta do aumento da demanda do transporte aéreo, as companhias aéreas chinesas devem incorporar 6.020 novos aviões nos próximos 20 anos, a um custo estimado de 870 bilhões de dólares. É o que projeta a Boeing, em estudo divulgado na quinta-feira (4).
Esse montante representa 45% de todas as compras de aeronaves direcionadas à região da Ásia-Pacífico até 2033, e na comparação com o restante do mundo, soma pouco mais de 16%. Grande parte dessas encomendas serão para atender as empresas de baixo custo, que estão se expandindo rapidamente no país.
Por isso, a expectativa é que 4.340 aviões sejam de corredor único, na faixa de capacidade para 90 e 230 passageiros. Um mercado que a Boeing pretende liderar com a nova geração do 737, apelidada de 737 MAX, que deve começar a voar em 2016. A concorrente europeia, a Airbus, também vai querer se aproveitar dessa alta demanda com as versões remotorizadas da família A320, chamada de A320neo, previstas para 2015. A Embraer, com os E2Jets também pode encontrar uma fatia interessante.
Veja abaixo a previsão de entregas para o mercado chinês entre 2014 e 2033 feita pela Boeing:
Jatos regionais – 90 assentos ou menos – 200 aviões
Corredor único – 90-230 assentos – 4.340 aviões
Corredor duplo pequeno – 200-300 assentos – 780 aviões
Corredor duplo médio – 300-400 assentos – 640 aviões
Corredor duplo grande – 400 assentos ou mais – 60 aviões
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