Aeroporto de Ponta Grossa aguarda recursos para reforma (Foto: Josué Teixeira/Gazeta do Povo)| Foto:
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Os deputados federais do Paraná se reuniram nesta quarta-feira (11) com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, para discutir sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, que pode beneficiar 15 aeroportos do estado.

Na reunião, a bancada paranaense ouviu do ministro que a prioridade está nos projetos de ampliação e reforma dos aeroportos de Maringá, Cascavel, Guarapuava e Ponta Grossa. A justificativa para a escolha é a ordem de aprovação dos documentos e licenças ambientais. Desses quatro, Maringá e Cascavel já recebem voos regulares.

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Os outros 11 aeroportos na lista do programa são Paranaguá, Foz do Iguaçu, Bandeirantes, Londrina, Umuarama, Toledo, Campo Mourão, Telêmaco Borba, Francisco Beltrão, Pato Branco e União da Vitória. Da lista, Foz do Iguaçu e Londrina têm voos de companhias aéreas.

A pressão dos deputados paranaenses não deve agilizar a liberação de recursos para as obras. O dinheiro do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), que vem das concessões e taxas aeroportuárias, não tem sido destinado para a aviação regional devido a restrições do Ministério da Fazenda. A ordem é evitar gastos para organizar as contas.

Além disso, o subsídio às companhias aéreas para que operem em aeroportos regionais ainda não saiu do papel. Uma subvenção que vai ficar refém dos recursos do Fnac.

Reformar um aeroporto não é garantia de que receberá voos regulares. É só o primeiro passo, talvez o mais fácil. Mais difícil é convencer as empresas aéreas de que rotas para aeroportos como Ponta Grossa e Guarapuava, por exemplo, sejam rentáveis. Ainda mais sem incentivos financeiros.