A companhia aérea britânica Easyjet tem levado a sério a tentativa de reduzir dos impactos ambientais de suas aeronaves. Com vários projetos, nos últimos 15 anos conseguiu diminuir em 28% a emissão de dióxido de carbono (Co2) na atmosfera e espera reduzir mais 7% nos próximos cinco anos com a adoção de uma nova tecnologia.
A empresa vai instalar um motor no trem de pouso principal, movido a uma espécie de bateria de hidrogênio, para fornecer energia ao avião durante o taxiamento. Ou seja, quando estiverem no solo, as aeronaves da Easyjet não usarão os motores movidos a querosene de aviação.
O sistema funciona de forma semelhante ao Kers, popularizado na Fórmula 1. Ao utilizar os freios durante os pousos, o sistema captura energia e a armazena nas baterias de hidrogênio. E durante o taxiamento, ela é liberada para os trens de pousos.
A expectativa da companhia aérea é de que essa nova tecnologia economize cerca de 50 mil toneladas de combustível por ano, já que o taxiamento consome, em média, até 4% do querosene carregado nos tanques.
O sistema gera desperdício de água, mas segundo a Easyjet, ela será usada para recarregar o próprio sistema de armazenamento de água do avião.
Essa tecnologia é resultado de uma parceria da companhia aérea com a Universidade de Cranfield, na qual a Easyjet propôs aos alunos o desenvolvimento de ideias para o transporte aéreo daqui 20 anos. Uma delas foi exatamente a do sistema que será usado durante o taxiamento.
A Easyjet não adiantou qual será o custo para a instalação da tecnologia, mas garantiu que ela deve se pagar rapidamente devido à economia com o querosene de aviação.
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