Um grupo de entusiastas quer fazer o Concorde voar novamente em 2019.
O grupo batizado de Club Concorde já levantou a quantia de 186 milhões de dólares para comprar um modelo, restaurá-lo e colocá-lo em condições de voo.
O objetivo não é manter voos regulares com o Concorde, mas operar voos esporádicos e sob demanda de entusiastas e milionários. Ou seja, pelo puro prazer de voar o supersônico que se despediu dos ares em outubro de 2003.
A questão: é possível que o Concorde volte a voar?
A resposta é: muito difícil.
Nem sempre o dinheiro resolve tudo. O primeiro obstáculo é encontrar alguma entidade ou companhia aérea que esteja disposta a se desfazer de um Concorde. É mais que um avião, é um símbolo. Hoje, seu lugar é no chão.
Mesmo que o Club Concorde consiga comprar um modelo, fazê-lo voar não será fácil. O Concorde é uma aeronave extremamente complexa e encontrar peças e partes para restaurá-lo esbarra exatamente no primeiro obstáculo. Não se fabrica mais nada referente ao Concorde.
Depois, existe uma questão primordial diante de tudo isso: segurança. Sem o apoio da fabricante do Concorde, a British Aerospace-Aerospatiale (hoje Airbus), será complicado encontrar mecânicos e engenheiros capacitados e com know-how para deixar o avião dentro de todos os parâmetros de segurança, mas rigorosos de quando o Concorde deixou de voar.
Sem contar toda a questão burocrática, de licenças,
Em resumo, se o Club Concorde não contar com o apoio técnico da Airbus ou das companhias aéreas que operaram a aeronave (Air France e British Airways), o sonho de ver o Concorde voando novamente continuará sendo um sonho. Infelizmente.
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