A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) projeta que o aumento de passageiros na América Latina pode alcançar 385 milhões nos próximos dez anos. Isso se a infraestrutura aeroportuária da região melhorar.
“A ausência de infraestrutura adequada, especialmente infraestrutura aeroportuária, está provocando um recuo na capacidade da região. Por essa razão, somente dois países, Panamá e Barbados, estão no ranking dos 35 melhores países do mundo em relação à qualidade de infraestrutura do transporte aéreo”, diz a nota da Iata.
Hoje, a América Latina concentra 5% do tráfego aéreo mundial. Segundo a Iata, esse número tem potencial para ser dobrado, levando-se em conta a população total da região. Só que esbarra em alguns obstáculos.
Além da infraestrutura, a América Latina precisa estar alinhada aos padrões mundiais e melhores práticas. No caso do Brasil, a Iata aponta que o Código de Defesa do Consumidor é prejudicial à indústria do transporte aéreo.
“Os esforços das companhias aéreas de fomentar a indústria da aviação só funcionarão se os governos trabalharem para assegurar que o excesso de taxas e as regulamentações vigentes não atrapalhem as projeções de crescimento”, disse o vice-presidente regional da Iata, Peter Cerda.
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