Quinze horas e 13.804 quilômetros. Esses são os números que resumem o voo mais longo da história da aviação comercial, sem escalas, que começou a ser operado na semana passada pela Qantas entre Sydney, na Austrália, e Dallas/Fort Worth, nos Estados Unidos.
É uma jornada considerável acima do Oceano Pacífico. Uma tarefa que o avião Airbus A380 consegue cumprir com maestria, já que o Boeing 747, antes utilizado pela companhia aérea na rota, precisava de reabastecimento em Brisbane no retorno até a capital australiana, um breve incômodo depois de tanto tempo dentro de um avião.
A bordo, muita gente. São 484 assentos (14 na primeira classe, 64 na executiva, 35 na econômica premium e 371 na econômica).
É o típico voo que mostra os níveis de confiança atingidos pela aviação comercial. E pensar que uma rota semelhante, que ligava Sydney a San Francisco, durava cerca de 30 horas em 1954. Eram três escalas ao longo do Pacífico: Fiji, Ilha Canton e Havaí. A bordo do Super Constellation, um quadrimotor à pistão que carregava cerca de 100 passageiros.
Os tempos são outros. Trinta horas de voo certamente demoravam a passar. Não que 15 passem muito rápido. Mas pelo menos agora os passageiros têm várias opções de entretenimento a bordo.
No caso do A380 da Qantas, são 150 filmes, 500 programas de televisão, 1.000 álbuns de música, 80 jogos e 20 estações de rádio. Além disso, há entradas USB para conectar tablets, notebooks e tocadores de música.
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Abaixo o vídeo do primeiro pouso do A380 da Qantas no aeroporto de Dallas/Fort Worth, com direito a banho de água (tradição no mundo aeronáutico para saudar um novo voo ou um novo avião).
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