Tecnologia vai acabar com as filas nos aeroportos. Será?

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Os aeroportos têm se reinventado desde o início do transporte aéreo regular. De simples edificações de madeira passaram a construções faraônicas. Hoje têm muito mais cara de shopping center do que um terminal de passageiros. E nos próximos anos devem ficar ainda mais modernos e inteligentes.

É o que prevê a Skyscanner, empresa de pesquisas e buscas em aviação comercial, no estudo Viagens no Futuro 2024, que redefine os aeroportos da próxima década.

O melhor de tudo será o fim das filas, seja nos balcões de check-in, na inspeção de segurança ou nas áreas de imigração. Isso ficará na história. Tudo será comandado pelo próprio passageiro, que poderá despachar as bagagens enquanto toma alguma coisa em uma cafeteria e estará de olho pelo celular se há ou não filas na área inspeção de bagagens.

O aeroporto de Changi, em Cingapura, é um dos mais modernos do mundo (FOTO: Divulgação / Changi Airport)

E as filas de imigração? Simples. Vai ser tudo na base de tecnologias biométricas, com direito a reconhecimento facial. E nada de máquinas de raio-x, que serão substituídas por scanners moleculares.

Além disso, o problema com as malas poderá, enfim, ter um final feliz (pelo menos em relação à localização, sem garantia de entregar inteira). As peças serão etiquetadas eletronicamente e, novamente pelo aparelho de telefone, será possível acompanhar em tempo real por onde anda a bagagem.

Analisemos. Por mais que os aeroportos encontrem formas de ficarem mais ágeis e proporcionarem melhor experiência aos usuários, sempre há espaço para inovações. É difícil imaginar que em dez anos tudo isso se torne realidade. A não ser em alguns já ultramodernos, como Changi, em Cingapura, o de Dubai, nos Emirados Árabes, ou Incheon, na Coreia do Sul.

No Brasil, vamos ter de esperar bastante. Só agora começamos a entrar em um cenário de aeroportos modernos e inteligentes. Os novos terminais de Guarulhos e Brasília são os únicos exemplos que temos. Viracopos, Confins e Galeão, recentemente entregues à administração privada, serão os próximos. Mas, daí a acabar com as filas, é outra história.