Um idioma praticamente sem fluência e que move milhares de fãs da obra de J. R.R. Tolkien. São duas situações que não parecem se encaixar, mas elas estavam presentes no Workshop Élfico, durante a Campus Party, nesta quinta (28). A palestra foi orientada por Pedro Henrique Bernardinelli, do site Quenya101.com.
Para começo de conversa, a língua élfica não possui estrutura gramatical e possui uma série de variações, conforme a saga “O Senhor dos Aneis”. O Sindarin, por exemplo, é falado apenas dentro da Terra Média, por elfos mais antigos, em pronúncia que lembra o galês. Outro “dialeto” encontrado é o Quenya, que é utilizada por altos elfos, com uma pronúncia semelhante ao finlandês.
O sistema de escrita dos elfos, segundo Pedro, possui várias marcas para consoantes e as leituras de livros são realizadas da esquerda para a direita e, na linha seguinte, no sentido inverso, e assim sucessivamente.
Outro aspecto interessante apresentado é que a língua élfica não existe fluência, porque é praticamente impronunciável. No Brasil, segundo o criador do site especializado nos hobbits e seu idioma, cerca de 100 pessoas conseguem falar o élfico tranquilamente mesmo que o vocabulário básico seja formado por 10 mil palavras.
Esta é uma das graças da Campus Party: falar sobre tudo (tudo mesmo) e sair do painel sem uma conclusão bem definida.
Dicas de sites para aprender: