Imagine a situação: você está a mais de 3 mil quilômetros longe da sua casa, aproveitando uma praia e, de repente, vê um carrinho de crepe usando uma foto sua para ilustrar o produto. O que você faria? A jornalista Francielly Azevedo, 24, vivenciou exatamente isto e correu para fazer uma foto. “Queria comprovar a história para os meus amigos”.
Veja o post:
De férias na praia Ponta Negra em Natal, no Rio Grande do Norte, a curitibana conta que teve olhar três vezes para o carrinho para acreditar. “Pensei que não era possível. Isto tudo porque já tinha tomado umas cervejas e poderia ser efeito do álcool”, detalha, entre risos, em entrevista ao Bad, Bad Server.
A imagem original foi produzida em 2013 quando era produtora de um programa de culinária em uma TV local. “Achei legal o crepe francês na época, e acabei postando a imagem em minhas contas no Instagram e no Facebook. Ele procurou no Google o termo ‘crepe’ e achou a minha foto. Acredito que tenha sido isso mesmo”.
Ela chegou a recusar o crepe e, depois de perceber que era ela mesma, procurou um local na região com wi-fi para encontrar a imagem original em suas redes sociais. Após salvar a foto, correu por toda a orla até encontrar o vendedor de crepes – que tentou fugir achando que Francielly iria denunciá-lo à polícia. “É só mais um brasileiro tentando sustentar a família de forma honesta. Estou dizendo que vendi os direitos de imagem por 4 crepes”, conta, entre risos.
O que é mais maluco no meio disto tudo? “Sabemos que usamos as imagens por aí de outras pessoas, a importância de cuidarmos com o que postamos nas redes sociais, mas…. o mais maluco é sair de Curitiba, encontrar minha foto em Natal, ser usada e encontra-la mesmo”.
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