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A madrugada desta quarta (27) foi uma das mais aquecidas no Twitter. Isso por conta dos vídeos da youtuber britânica Marina Joyce, de 19 anos, que virou Trending Topics na rede de microblogs com a tag #savemarinajoyce.

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A história começou a ganhar força quando diversos usuários começaram a postar teorias da conspiração sobre pequenos detalhes dos últimos vídeos da garota.

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As teorias foram aumentando madrugada adentro, com diversos posts sobre o paradeiro da garota que quase 300 mil seguidores no Facebook e 1 milhão de inscritos no YouTube.

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Em conversa com o tabloide inglês, Marina agradeceu aos fãs pela preocupação. “Por causa deles [os fãs], eu nunca estarei em perigo. Todos eles querem me ver bem”, disse. E acrescenta: “Eu apenas acordei esta manhã e vi a hashtag #SaveMarinaJoyce, é realmente incrível o que as pessoas fizeram”.

 

Em resumo

Mesmo com a verificação policial, e com todos os sinais bizarros em seus vídeos, o caso de Marina Joyce é uma das principais provas do quanto a internet atingiu níveis estratosféricos de poder. Pessoas ficaram durante toda a madrugada acordadas investigando vídeos e levando a hashtag. Ligações telefônicas foram realizadas para a central policial. E sim, tudo estava bem.

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A verdade é que as redes sociais ganharam um valor imenso de dados – e resta aos meios de comunicação tradicionais aprenderem a verificar muito bem as informações. Diversos sites apuraram que Marina Joyce ainda está sob cárcere privado do Estado Islâmico. Cadê o básico, que se chama apurar a informação com fontes confiáveis?

O ocorrido só nos traz uma teoria muito clara: a internet veio sim para ajudar as nossas vidas, para nos preocuparmos uns com os outros, para poder nos comunicar e facilitar em muitas pequenas ações do nosso dia a dia.

Mas há outra certeza, mais importante: há pessoas que esquecem do mundo real por usar as ferramentas de web em excesso. Neste caso só podemos indicar um remédio muito interessante: lavar a louça – que aqui vale tudo, ou seja, viver o mundo aí fora. Ele está desmoronando ao nosso redor e precisa de mentes preocupadas em transformar essa sociedade, e não em salvar vidas que não correm perigo por causa de segundos estranhos em um vídeo no YouTube.