[Olá, pessoal. Coloco aqui para vocês a Coluna Bar do Celso, originalmente publicado na revista Bom Gourmet desta quinta-feira (19), que fala da diferença entre chope e cerveja. Vai junto o CervejaCast 7, também sobre chope. Falei com o Alejandro Winocour, sócio-proprietário da Cervejaria Way, no Saaz Bier Bar. Espero que gostem.]
Uma das perguntas mais frequentes que ouço é sobre a diferença entre chope e cerveja. Afinal, são produtos diferentes? O primeiro é mais gostoso? Há motivos para preferir um ou outro? Por mais básico que possa parecer, a resposta não é assim tão simples.
A legislação brasileira diz que chope é toda a cerveja não pasteurizada, ou seja, que não passa pelo processo de tratamento térmico destinado a eliminar microrganismos. No entanto, essa forma de classificação é polêmica. Hoje existem outros processos, como a microfiltragem, que “limpam” a bebida. Também há barris pasteurizados e garrafas não pasteurizadas.
Uma das formas mais modernas de diferenciar é o serviço. A bebida é a mesma: cerveja. Pode ser pasteurizada ou não. Mas o chope é servido na pressão – a chamada draft beer ou draugth beer, em inglês. Outro termo muito usado é on tap, expressão que vem da palavra taphandle, que traduzido seria torneira de chope. Chope como conhecemos só existe no Brasil. É derivado da palavra alemã schoppe, que é uma unidade de medida equivalente a cerca de meio litro.
A cerveja não pasteurizada é normalmente uma bebida mais fresca e com mais sabor. Por ter um prazo de validade bem menor – cerca de 10 dias para alguns estilos –, quanto mais cedo foi consumido, melhor. Mas exige um manuseio mais delicado e cuidados principalmente com a limpeza dos equipamentos.
Microcervejarias locais podem oferecer bons produtos nesse sentido. Na região de Curitiba, por exemplo, Way Beer e Klein Bier têm produtos de estilos mais elaborados, como a Amburana Larger (300 ml – R$ 9) e a Brown Ale (300 ml – R$ 6,30), respectivamente – à disposição em alguns bares da cidade.
Pilsner americana ao estilo alemão
Um dos lançamentos do mês é a Brooklyn Pilsner (330 ml – R$ 9,90), cerveja leve, de cor dourada, mas com amargor agradável e marcante. Diferente da maioria das chamadas Pilseners comerciais – melhor enquadradas dentro do estilo American Lager, pelas características sensoriais mais amenas –, a loira da cervejaria de Nova York tem aromas herbais e florais e bom equilíbrio no gosto. O corpo é um pouco mais elevado, assim como a graduação alcoólica: 5,1% ABV. Harmoniza bem com carnes, presuntos, peixes e culinária asiática.
Cerveja de trigo espanhola com jeito alemão
Também está aportando no país a Weiss Damm (330 ml). Apesar da origem espanhola da cervejaria, a receita segue a tradição do estilo nascido na Baviera, região sul da Alemanha. A previsão é que a bebida chegue ao mercado a partir do fim do mês. Porém, é possível esperar uma cerveja clara, turva, frutada, com aromas de cravo e banana e sabor suave. O estilo é um dos mais versáteis para harmonizações, podendo acompanhar desde saladas até sobremesas. O teor alcoólico é de 5% ABV e o preço ainda não foi divulgado.
* Os preços são aproximados, e sugeridos pelas cervejarias, importadoras ou distribuidoras.
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