A harmonização de cervejas é uma arte tão magnífica quanto difícil. Apesar de, em linhas gerais, podermos teorizar as melhores combinações, na prática apenas a experimentação, ou seja, teste e erro, pode definir uma cerveja específica para determinado prato.
A complicação se dá nas variantes, já que um tempero ou um modo de preparo diferente podem mudar drasticamente o sabor da comida e deixar a bebida mal escolhida. A parte legal é que uma boa dobradinha pode não só combinar, mas realçar o sabor de ambos, enfatizar determinados detalhes, esconder outros e até criar um terceiro, decorrente dessa união.
Em linhas gerais – e aqui, quero enfatizar novamente a questão da teorização – devemos pensar em combinar cervejas e pratos com intensidades de sabores próximos. Ou seja, independente de quais sabores, eles devem estar em níveis equilibrados. Não é boa ideia, portanto, combinar saladas, que são leves, com cervejas muito amargas ou torradas.
Confira a coluna Bar do Celso completa no site da revista Bom Gourmet
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