A note-americana Brooklyn Pilsner desembarcou em terras tupiniquins no final do mês passado. Trazida pela BrazilWays, vem completar o portifólio da cervejaria da Nova York já disponível no país: Lager, Brown Ale, East India Pale Ale, Local 1 e as sazonais Black Chocolate Stout e Monster Ale.
Tive o prazer de degustar a novidade e fiquei bem feliz. A cerveja segue a linha alemã do estilo, onde as características de aroma e gosto do lúpulo são mais evidentes, no entanto não perde o equilíbrio com o malte. Traduzindo em miúdos, a cerveja tem aroma herbal e floral, com notas de malte ao fundo. O gosto tem um agradável e acentuado amargor, bastante persistente na boca e balanceado pelo dulçor do malte. O corpo é leve – um pouco mais alto do que as pilseners normais, eu acho – e a quantidade de gás carbônico, média. A aparência é bela, com coloração dourada e boa formação e persistência de espuma, do jeito que o alemão gosta.
Segundo a cervejaria, a ideia da cervejaria foi reproduzir as características da Pilsner que havia nos Estados Unidos antes da Lei Seca – que proibiu a fabricação e venda de bebidas alcoólicas no país a partir de 1920. Era uma cerveja justamente mais ligada a essas características mais fortes. Treze anos depois, com o fim da lei, a cerveja foi ficando mais leve de corpo e menos amarga, e deu origem ao que se chama de American Lagar, ou Pilsener comercial.
O estilo Pilsener
Muita gente já sabe dessa historinha, mas conto mesmo assim. O estilo Pilsener nasceu pelas mãos do mestre cervejeiro alemão Josef Groll no ano de 1842 na cidade de Pilsen, na República Checa. Rapidamente se espalhou pela Europa e pelo mundo, sendo hoje considerado o mais consumido ao redor do globo. Um dos motivos do sucesso foi sua aparência límpida e translúcida, com cor que varia do dourado ao amarelo palha. Até então, as cervejas eram opacas e de coloração pouco atraente aos olhos.
Na medida em que foi se espalhando, as características do estilo foram se adaptando às condições de fabricação e ao paladar da população local, dando origem a derivações. Na República Checa o estilo foi batizado de Bohemian Pilsener, e tem sabor baseado nas características relacionadas ao malte, como sabor de panificação e biscoito. Já na Alemanha, nas German Pilsners ou apenas Pils, o que predomina são características relacionadas ao lúpulo, como o amargor mais pronunciado, aromas frescos, herbais e florais.
Acompanhe o Bar do Celso nos sites de redes sociais
– Twitter: http://twitter.com/bardocelso
– Facebook: http://www.facebook.com/bardocelso
– Foursquare: http://foursquare.com/bardocelso
– YouTube: http://www.youtube.com/bardocelso
– Orkut: Comunidade eu frequento o Bar do Celso
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião