Para mim isso tudo foi algo maravilhoso, divertido e, claro, muito instrutivo, ao lado de amigos e outros profissionais da cerveja de alto gabarito que admiro muito. Meus agradecimentos à organização do evento, aos jurados e todos os cerca de 100 competidores. Só por participar disso, já somos todos campeões e grandes difusores da cultura cervejeira.
Ao longo desses quase 5 anos de blog Bar do Celso aqui na Gazeta, sete anos ao total, aprendi muito sobre cervejas. Fiz cursos formais, como de sommelier de cervejas, mestre em estilos, análise sensorial, homebrew, e me dediquei aos estudos, entendendo sempre a cerveja como uma forma de cultura.
No entanto, grande parte do conhecimento veio também de entrevistas que fiz, notícias que dei, pesquisas e de muito contato com o meio cervejeiro e todos que estão nele. Portanto, agradeço a todos que contribuíram para isso de forma direta ou indireta. Cada dia como jornalista especializado nesse setor tem sido uma aula prazerosa.
Com isso, também tenho que dizer que não me considero melhor do que ninguém, a exemplo das palavras de Tatiana Spogis ao ficar com o terceiro lugar no Campeonato Mundial de Sommelier de Cervejas. Uma competição dessa envolve diversos fatores. Muitos não puderam participar, e há coisas como as condições do dia, paladar mais ou menos propício na ocasião e o nervosismo, é claro.
Na semana que vem conto para vocês mais detalhes sobre o meu ponto de vista do concurso num bem humorado texto sobre a pataquada que aprontei durante a disputa final.
Os vencedores do Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas
Em primeiro lugar ficou o profissional de TI Alexander Moraes. O prêmio concedido foi uma viagem de cinco dias aos Estados Unidos para conhecer a Cervejaria Brooklyn. O segundo foi para o amigo Fábio de Faria e Souza Campos, proprietário da loja de cervejas Santo Lúpulo em São José do Rio Preto e que já escreveu alguns guest posts aqui para o Bar do Celso (veja aqui e aqui). Em quarto, o mestre cervejeiro e sommelier de cervejas Alexandre Bazzo, proprietário da Cervejaria Bamberg, de Votorantim (SP). E em quinto, Rosária Pacheco, sommelier de cervejas que atua no Rio Grande do Sul.
A primeira fase do Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cervejas foi uma prova teórica de múltipla escolha e contou com competidores vindos de várias partes do país. Depois de verificados os 30 classificados, o campeonato seguiu para a segunda fase, que foi também foi realizada no sábado e constituída pela prova prática de identificação de estilos de cerveja, em que os inscritos teriam seis rótulos para detectar os estilos das cervejas servidas.
Com apenas cinco concorrentes aprovados, o campeonato seguiu para a prova oral de degustação e de serviço. Nesta etapa os competidores tiveram de descrever sensorialmente (visual, olfativo, gustativo e impressão geral) uma cerveja para a banca técnica e, ao final, dizer também o estilo dela. Por fim, os candidatos simularam um serviço de restaurante e indicaram cervejas que harmonizassem com os pratos solicitados pelo júri, levando em conta os preceitos de cada estilo de cerveja.
O 1º Campeonato de Sommelier de Cervejas do Brasil foi organizado com uma elevada nota de corte para as provas, o que deu a ele um altíssimo grau de dificuldade, além disso, entre os juízes estiveram diversos profissionais gabaritados do setor e houve a presença de Martin Zuber e Garrett Oliver, mestres cervejeiros da Paulaner e Brooklyn, respectivamente.
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