O universo brasileiro de cerveja artesanal está crescendo em ritmo acelerado. Tanto que muitas cervejarias hoje existem sem ter “casa própria”. São marcas – algumas com bom destaque no mercado nacional –, que não tem uma fábrica e são produzidas em plantas de outras cervejarias.
Diferentemente do que muitos poderiam pensar, isso não é encarado como concorrência pelos envolvidos. As fábricas ocupam espaço ocioso, as marcas têm o seu produto em escala industrial e o mercado cresce. Isso está ajudando pequenos produtores de cerveja artesanal, que normalmente faziam cerveja por hobby, a lançarem suas criativas cervejas comercialmente, para alegria dos apreciadores de carteirinha.
A curitibana DUM Cervejaria, por exemplo, colocou no mercado dois rótulos. Ambos, produzidos na Cervejaria Curitiba, que já fabrica Gauden Bier e Pagan. A DUM Petroleum, Imperial Stout que teve a receita licenciada para a produção da Wäls Petroleum em 2012, e a Jan Kubiš (ambas de 355 ml – entre R$ 14 e R$ 18), uma American Pale Lager refrescante, maltada, com lúpulos americanos e 5,2% ABV, agora vão ser encontradas mais facilmente nas lojas.
Uma marca já conhecida de cerveja artesanal dos paranaenses, a cerveja Diabólica, é produzida assim também. Recentemente lançou o estilo Pale Ale (355 ml– entre R$ 14 e R$ 18), o segundo rótulo da cervejaria. Iniciativa semelhante uniu Rio de Janeiro e São Paulo. A carioca 2cabeças fez parceria com a Cervejaria Invicta, de Ribeirão Preto, que produz as receitas da Hi-5, uma Black IPA, e Maracujipa (ambas de 600 ml – entre R$ 20 e R$ 24), IPA finalizada com maracujá.
[Texto originalmente publicado nesta quinta-feira (8) na coluna Bar do Celso, na revista Bom Gourmet. Veja a íntegra do texto com outras notas e novidades].
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