Na segunda-feira (3) fiz uma visita à fábrica da Heineken em Jacareí, na região do Vale do Paraíba, junto com um grupo de blogueiros de cerveja, marketing e outros assuntos. No início desse ano, também tive a oportunidade de visitar duas mega fábricas da marca na Holanda: Den Bosch e Zoeterwoude. Comparando agora, posso dizer que assim como no ramo artesanal, as cervejarias de larga escala brasileiras não ficam devendo nada para as de fora.
O fator principal é o produto. A cerveja tem qualidade comparável e até superior em certos casos. E entendamos aqui qualidade como a capacidade de reproduzir a fórmula de forma padronizada, a fim de garantir o melhor resultado, seja qual for a proposta. Prova disso são as premiações internacionais que já foram conquistadas. A Heineken de Jacareí também já foi escolhida como a melhor entre todas as feitas pelas fábricas da marca.
É claro que existem diferenças. Uma das que mais salta aos olhos é a o maquinário. As fábricas de fora têm equipamentos mais modernos e de maior capacidade, para suportar toda a demanda que sofrem – ambas fornecem produtos também para exportação. Aqui, toda a infraestrutura necessária está presente, mas não tão moderna.
No entanto, uma cervejaria é feita de muito mais do que máquinas. São principalmente pessoas. E isso parece ser ressaltado aqui no Brasil. O passeio que fizemos foi um bom exemplo. Enquanto na Holanda fizemos uma visita programada, com horários precisos, permissões e restrições super respeitadas, aqui o “modus operandi” brasileiro garantiu experiências únicas.
A visita
Na chegada, Carlos Dias, Relações Corporativas da empresa, nos deu uma palestra para nivelar o conhecimento dos cerca de 30 visitantes sobre cerveja e sobre a Heineken. Em seguida, devidamente vestidos com os equipamentos de segurança, iniciamos a visita pela sala dos fermentadores. Seguimos para o laboratório, onde conhecemos até as instalações da sala de degustação, onde as avaliações das cervejas são compartilhadas com a matriz na Holanda.
Uma das sensações bacanas que só tive por aqui foi poder descer na área de envasamento, perto do maquinário. Após avistarmos todo o processo da passarela superior, fomos até o chão da fábrica, ver de perto como funcionava. Na Holanda, vi de perto a linha de envase do barril de Kaiser, feito totalmente lá, mas era um processo muito mais específico.
Outra coisa bacana foi o encerramento do passeio. Degustamos chope Heineken direto do tanque, fresquinho. Uma oportunidade difícil de imaginar fora daqui.
A última etapa, já na sala de recepção novamente, foi uma degustação conduzida pelo mestre cervejeiro Alfredo Ferreira, recém-contratado da Heineken. Alfredo é formado pela Doemens Academy, de Munique, e também é professor do curso de sommelier de cerveja da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo (ABS-SP). Degustamos os rótulos Heineken, Edelweiss e Murphy’s Irish Red e a visita acabou com gostinho de quero mais.
Agradeço à Heineken pela oportunidade de ver tudo isso de perto e poder transmitir um pouco dessa experiência para vocês, leitores.
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