Sábado (10) foi o Dia da Pizza. Na quinta-feira (8) o Bom Gourmet fez uma reportagem sobre essa delícia, e na sexta (9) foi a vez da Nádia, do Conversa Temperada, fazer um post sobre isso. Aí pensei se deveria ou não revelar um dos meus mais famosos segredos culinários: a pizza de cerveja – coincidentemente os outros são o bolo de chocolate e cerveja e o frango na cerveja. Decidi que sim.
Há algum tempo desenvolvi essa receita que, modéstia a parte, fica muito boa. O gosto é um pouco mais maltado, lembrando a cevada, de acordo com a qualidade da bebida utilizada. Para quem gosta, uma ótima maneira de juntar duas coisas extremamente agradáveis.
A receita é uma mistura de várias outras e de minha experiência pessoal com uma das poucas coisas na vida que sei fazer na cozinha, além de comer. Então, há muitos macetes. Vou contar o suficiente para vocês fazerem em casa uma muito boa. A original, só a minha!
Para acompanhar, obviamente é legal uma cervejinha. Lembro que a harmonização nesse caso depende da cobertura – tem gente que gosta de chamar de recheio –, e varia bastante. Mas isso é assunto para outro post. Por enquanto, fiquemos na base. Agora, mãos à massa!
Ingredientes para duas pizzas grandes
500 gramas de farinha de trigo
15 g de fermento biológico fresco (um tablete)
1 lata de cerveja pilsener
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de açúcar
2 colheres (chá) de sal ou a gosto
Modo de preparo
Numa panela, aqueça a cerveja até aproximadamente 60ºC. Sim, é necessário esquentar. Se a cerveja estiver fria, o fermento não funciona. Se estiver mais quente que isso, ele morre. Desligue o fogo e dissolva o açúcar. Amasse o fermento com um garfo, de forma a esfarelar o máximo possível. Em seguida, adicione na cerveja e dissolva. Reserve por alguns minutos até que comece a reagir.
Em seguida, coloque a farinha de trigo numa bacia, para misturar a massa sem fazer tanta sujeira. Junte o azeite ao fermento e vá adicionando essa mistura aos pouco na farinha, sempre mexendo com as mãos até dar ponto – normalmente usa-se todo o fermento preparado. Divida a massa em duas, reserve por aproximadamente 1 hora para que cresça. Cubra a bacia com um pano e deixe em um local mais quentinho, sem vento. Eu costumo colocar perto do forno, que ligo nesse momento para ir pré-aquecendo.
Em seguida, abra a massa numa mesa polvilhada com farinha de trigo. Não esqueça de limpar muito bem antes. Os tampões de pedra são os preferidos esticar a pizza. Também dê preferência por usar as mãos para abrir a massa, mas não precisa ter vergonha de usar um rolo se necessário. Se quiser bancar o pizzaiolo e jogar para cima, cuidado com o teto. A massa tende a grudar e fica difícil de limpar depois. Acreditem, já passei por isso.
Unte uma forma com azeite, coloque a massa aberta e pincele azeite por cima também. Leve ao forno já aquecido para pré-assar por aproximadamente 5 minutos. Para saber se está pronta, espete um palito. Se ele voltar limpo, sem massa grudada, está no ponto. Depois disso, basta montar a cobertura e levar novamente ao forno para assar. Também é possível guardar na geladeira, em um saco plástico, por uma semana aproximadamente.
Como as combinações de sabores são inúmeras, não vou entrar nesses méritos aqui, como já comentei. Queria apenas dizer que para saber se a pizza está pronta, além do queijo estar derretido e a cobertura assada, olhe a parte de baixo da massa: deve estar dourada e bem crocante.
Buon appetito!
Participe
Sugira coberturas para usar como exemplo num próximo post sobre harmonização de pizzas com cerveja. Qual sabor de pizza você quer dicas de como combinar com cerveja? Comente abaixo.
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