Olá, pessoal. Aqui estou instalado num quarto de hotel em Amsterdam, na Holanda. Como falei no último post, fui convidado pela Heineken para conhecer duas das suas fábricas aqui, e fazer alguns passeios. Nesta terça-feira (10), segundo dia da viagem, visitamos o Heineken Experience Museum, que guarda a história da cervejaria e a apresenta de maneira criativa, interativa e sensorial. Também pudemos dar uma rápida apreciada na cidade durante o jantar, que foi servido a bordo de um barco que trafega pelos diversos canais.
Mas vamos começar pelo início. O museu da Heineken, como já diz o nome, é uma experiência única, planejada, milimetricamente, para empolgar os participantes. O prédio, localizado no centro da cidade, onde antigamente funcionava a própria cervejaria, guarda relíquias históricas misturadas à modernidade. Uma verdadeira ação de marketing contínua, que valoriza o material apresentado e principalmente a marca. A atração foi visitada por cerca de 543 mil pessoas em 2011. Uma lição para aprendermos no Brasil.
Pelos corredores e salas percorridos, conta-se um pouco da história da cervejaria, iniciada em 1863 por Gerard Adriaan Heineken, mas que ganhou a projeção global que tem hoje com o neto, Freddy Heineken. A empresa, hoje gerenciada pela quarta geração da família, aposta na sustentabilidade como palavra de ordem.
Também é mostrado todo o processo de fabricação da cerveja. As diversas etapas da produção da cerveja, por exemplo, são colocadas num espécie de cinema 4D. Além de ver a tela e ouvir o filme, o visitante sente o que se passa por meio de uma plataforma mecânica e estímulos diversos, como respingos d’água e bolhas de sabão. Já o processo de envase é apresentado por meio de uma máquina explicativa para a qual, se você quiser, pode pedir uma garrafa personalizada com seu nome. Basta passar o cartão de crédito.
E não para por aí. Há também brincadeiras com “realidade aumentada”, salas temáticas – a temática de música, onde você fica cercado por telões e muito som, e a da Champions League foram muito interessantes -, e um estábulo completo, com cavalos irlandeses enormes e carroças de época restauradas e em pleno funcionamento. Ao final, você pode passar na lojinha da marca e comprar diversos produtos, desde gorros e cachecóis, até chaveiros, bonés, bolsas, abridores de garrafa e uma infinidade de outros produtos personalizados.
Mas, como toda a experiência, não adianta nada eu ficar narrando em minúcias. Ela precisa ser vivida. Então, se algum dia passarem por Amsterdam, façam o tour. Vale a pena mesmo!
A Veneza do Norte
Outra coisa que vale fazer é um passeio de barco. Como disse no começo, tivemos o prazer de jantar a bordo de um enquanto passeávamos pelos canais. A visão da cidade muda. De baixo, ao nível do rio, a perspectiva é outra. Não só o ponto de vista é outro, as áreas transitáveis mudam e o próprio ritmo desacelera. Conhecemos então uma Amsterdam ainda mais diferente. É possível parar e contar quantas bicicletas estão estacionadas, ver barcos-casas e os moradores tomando uma cervejinha na “varanda” e até bisbilhotar a intimidade das famílias – as janelas impressionantemente não tem cortinas! Um belo passeio para relaxar e apreciar.
Estratégias de mercado
Tivemos também a oportunidade de um bate-papo com Sean O’Neill, chefe da área de relacionamento global da marca. Ele apresentou diversos números do mercado cervejeiro mundial, principalmente relacionados ao segmento premium, que vem crescendo quase o dobro do segmento mainstream. A Heineken, que hoje tem 140 cervejarias em 71 países, é a marca premium internacional mais valiosa do mundo, segundo ele, chegando a produção total de 26 milhões de hecto litros em 2010. A corporação Heineken, que inclui outras marcas como Amstel e Forte’s, domina 11% desse mercado mundial. E a expectativa de crescimento desse mercado para os próximos anos é muito boa.
No entanto, ao ser perguntado sobre o segmento super premium e se há algum plano da empresa em exportar novas cervejas para o Brasil, O’Neill disse que o foco da empresa hoje é o fortalecimento da marca principal, a cerveja Heineken, e o trabalho com marcas regionais, como a Kaiser. Portanto, não devemos ter novas cervejas importadas do mega portifólio da Heineken no Brasil tão cedo.
O jornalista está viajando a convite da Heineken.
Acompanhe o Bar do Celso nos sites de redes sociais
– Google+: plus.google.com/107330340839164546695
– Twitter: http://twitter.com/bardocelso
– Facebook: http://www.facebook.com/bardocelso
– Foursquare: http://foursquare.com/bardocelso
– YouTube: http://www.youtube.com/bardocelso
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião