Estava num boteco dia desses e um amigo me explicava por que o Dia dos Namorados é, na verdade, dia dos solteiros. Tudo o que ele falou pode ser comprovado pelo que todos nós já passamos ou vamos passar algum dia nesse danado desse dia 12 de junho.
Vocês sabem da confusão que é para sair e jantar a dois? Se não tem referência ou a memória não ajuda, vou explicar: reserva com no mínimo um mês de antecedência, fila para entrar no local, longa espera para pedir um prato, enorme tempo para o prato chegar e uma gigantesca paciência para aguentar tudo isso tentando manter o clima romântico e o sorriso no rosto. Nem Santo Antônio ajuda nessa hora.
Enquanto isso os solteiros se divertem fazendo “um esquenta” num boteco qualquer, comendo batata frita e tomando cerveja, sem demora.
Algum tempo depois, é a vez da quilométrica e constrangedora fila de carros em frente ao motel. Não há quem não fique no mínimo embaraçado nessa hora. Fiquei sabendo que alguns locais tem até sala de espera, o que é estranhíssimo. Imagine você e sua namorada e outras dezenas de casais olhando para os lados, tentando mostrar tranquilidade, esperando a sua vez de hum, hum…
Já os solteiros, a essa hora estão na balada, curtindo a noite com os amigos, muita música e flerte. Só não dá para tentar ir para o motel depois.
Nesses tempos modernos, Cupido morreu de desgosto.
*****
Claro que essa papo de bar é um exagero, apesar de ser uma teoria interessante. Como mostra meu colega Luigi Poniwass, do blog e coluna A Noite Toda, existem opções na noite curitibana tanto para solteiros quanto para “casados”. Confira a lista com o melhor da programação para o Dia dos Namorados. Endereços e telefones dos estabelecimentos podem ser encontrados no Guia Gazeta do Povo.
***
Acompanhe o Bar do Celso nas mídias sociais
– Orkut
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS