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Os pé-sujos mais queridos – parte 3
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Olá pessoal. Hoje reservei o espaço aqui para a publicação das contribuições enviadas por vocês, queridos leitores. Tenho perguntado quais são os pé-sujos que vocês mais gostam. Os mais queridos. E dessa vez vou dar um pitacos também…

Para participar, envie um e-mail para o Bar do Celso com endereço do boteco (localização aproximada, se não souber), fotos e um comentário sobre ele. Vale da capital ou interior. Podem mandar que publico aqui, com os devidos créditos. Essa é minha tentativa de dar o devido reconhecimento para esses locais tão informais e cheios de histórias.

A jornalista Gisele Hishida, por exemplo, me passou esses dias duas indicações preciosas aqui de Curitiba. O primeiro é o Claymore, no bairro Água Verde, na Rua Amazonas esquina com a Rua São Paulo, ao lado da praça Guanabara. Segundo ela, uma das melhores costelinhas de porco da cidade.

Luís Celso Jr./Gazeta do Povo
A Mercearia Fantinato tem a mesma decoração desde 1953

A segunda dica é a Mercearia Fantinato (Rua Mateus Leme, 2553 – Bom Retiro). Local com uma decoração lindíssima de mercearia antiga. Segundo consta, é a mesma desde 1953. Coisa linda! Outra dica é a cachacinha de butiá, uma dos pedidos mais recorrentes dos clientes da casa.

Já o leitor Dimas Lange escreve o seguinte: “Creio que o boteco mais pé-sujo e pitoresco da cidade é o ‘Pato de borracha‘. Uma casa antiquíssima (sem exagero) na esquina da Sete de Setembro com a Desembargador Motta. Abre de vez em quando, me parece que só á noite de quarta a sexta. O que chama a atenção é o ‘naipe’ do pé-sujo localizado no Batel, em frente ao Shopping Curitiba”.

Agora, os meus pitacos para quem gosta de pé-sujo. Sugestão de dois botecos aqui de Curitiba que adoro.

Luís Celso Jr./Gazeta do Povo
O Torto, boteco com decoração dedicada ao craque Garrincha, é um verdadeiro clássico da boemia curitibana

O primeiro é O Torto, bar do Arlindo Ventura (O Magrão), dedicado ao Garrincha. É um clássico da boemia curitibana, todo decorado com recortes de reportagens, fotos e tudo que tenha o nome do jogador de futebol. Há muita coisa para falar dele, mas isso vale um outro post interiro sobre esse boteco. Por enquanto, deixo só a dica. Vale a pena tomar uma cervejinha e comer um bolinho de carne lá. O bar fica na Rua Paula Gomes, 354, no São Franciso. É um local pequeno, e muita gente fica bebendo para o lado de fora. Não tem como não ver.

Luís Celso Jr./Gazeta do Povo
O público universitário é predominante no Gata Comeu, que fica perto do prédio da Reitoria da UFPR

A minha segunda dica é o Gata Comeu, boteco que fica na Ubaldino do Amaral, quase esquina com a Rua XV de Novembro, próximo a reitoria. É bastante frequentado por universitários da UFPR. Tem sinuca e cerveja gelada.

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Outras dicas de leitores:

A Josi Ferreira indica uma notícia inusitada. Um ladrão invadiu uma casa nos EUA e foi flagrado pelo proprietário. Esperto, o dono da residência viu que ele estava bêbado e ofereceu uma cervejinha para o larápio sair da casa. A proposta foi aceita. E a cerveja era sem álcool!

O René Ruschel indicou um blog, o Tire as mãos do meu pé-sujo, que achei interessante e bem humorado. Segue o escrito: “Caro Celso: sou jornalista em Curitiba e lendo seu blog aproveito para divulgar outro. Um grupo de amigos no Rio montou tbém um blog que já conta com ‘correspondentes’ até no exterior. A ideia inicial era defender o consumo das cervejas de garrafa, mas o principal é criar uma harmonia entre aqueles que apreciam uma boa cerveja”.

Minha dica de leitura é o blog Pé-sujo, do Juarez Becoza, meu ídolo boêmio. O Bar do Celso é sim inspirado nele. O Juarez traz há anos histórias de boemia para sua coluna no jornal O Globo e praticamente levantou isso em blogs, na internet. Vale dar uma passada lá, ler o texto super bem escrito dele e conferir histórias da boemia carioca.

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