[Coluna publicada nesta quinta-feira (14) na revista Bom Gourmet, suplemento de gastronomia da Gazeta do Povo. A revista sai mensalmente, sendo encartada no jornal]
Algumas novas importações e criações de cervejas nacionais, como a Wäls Saison de Caipira – produzida aqui no Brasil no fim de 2012 em parceria com o mestre cervejeiro da Brooklyn, de Nova York, Garett Oliver, e lançada agora em janeiro –, fizeram com que o estilo Saison ganhasse certa visibilidade no país. Pela sua refrescância e riqueza de sabores, é ótima opção para os dias quentes. No entanto, continua meio obscuro para muitos cervejeiros, pois não é tão popular quanto a maioria das cervejas especiais.
Da família das Ales (cervejas de alta fermentação), o estilo é típico do Sul da Bélgica, mais especificamente da região de Wallonie. O nome significa “estação do ano”, em tradução livre do francês, e foi dado porque a cerveja era produzida durante o inverno e primavera, sendo guardada para ser consumida no verão. Tudo isso antes de existirem os equipamentos de refrigeração, o que tornava inviável a produção quando esquentava.
A técnica de feitura para isso tinha que ser diferenciada. A bebida deveria ser robusta, para aguentar o tempo de armazenamento, mas sem perder o caráter leve. A solução foi diminuir a quantidade de açucares fermentáveis e usar leveduras que atacassem a bebida lentamente.
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