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Um mês para comemorar a cerveja
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[Texto originalmente publicado na coluna Bar do Celso na revista Bom Gourmet, suplemento gastronômico do jornal Gazeta do Povo, na quinta-feira (14). A revista é publicado toda a segunda quinta-feira do mês. Não perca!]

Coluna Bar do CelsoAgosto bem que poderia ser o mês internacional da cerveja. Duas datas expressivas para os fãs da nossa querida bebida fermentada são nesse período. O International Beer Day, que é comemorado toda a primeira sexta-feira de agosto, aconteceu no dia 1º. Já o International IPA DAY foi no dia 7 – aqui no Brasil, o maior IPA DAY ocorre no dia 30 em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Não que outras datas cervejeiras sejam irrelevantes, mas essas em especial promovem a cerveja como uma bandeira, um símbolo, pela união das diversas culturas cervejeiras globais.E, porque não, pela união das pessoas além das fronteiras e marcas. Afinal, como diz o ditado, ninguém nunca fez amigos bebendo leite.

A data mais expressiva, o International Beer Day, aconteceu pela primeira vez em 2007. Foi organizada por um grupo de amigos em um bar em Santa Cruz, na Califórnia, Estados Unidos. Hoje a comemoração gera brindes em mais de 200 cidades de 50 países de seis continentes. Mesmo que as datas já tenham passado, porque não considerar o mês todo para essa confraternização universal?

Para os brindes, sugiro revisitar cervejas para lá de clássicas. Que tal provar novamente aquela Fuller’s London Pride, símbolo de Londres tanto quanto o Big Ben? Premium Bitter de sabor maltado, bem equilibrado com lúpulos herbais e terrosos ingleses, é representante fiel da escola britânica.

Se você prefere as alemãs, dou duas dicas. A primeira é a Weihenstephaner Hefe Weissbier, uma cerveja de trigo tradicional da cervejaria mais antiga ainda em funcionamento no mundo, datando de 1040. E para quem gosta de sabores mais intensos, a Paulaner Salvator, a primeira Doppelbock do mundo. Com 7,9% de teor alcoólico e sabores maltados, lembra castanhas e caramelo e é ideal para dias frios.

Para os fãs das belgas, nada como uma cerveja feita por monges da ordem dos Trapistas. A Chimay Blue Cap é talvez um das mais populares. Do estilo Dark Strong Ale, tem sabor frutado e maltado, lembrando frutas passas. Difícil é escolher uma americana, já que a escola cervejeira é tão popular quanto recente. Não poderia deixar de ser uma India Pale Ale lupuladamente cítrica. Indico a Green Flash West Coast IPA, um dos ícones das cervejas dos Estados Unidos.

E viva a cerveja!

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