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Abaixo a ditadura!

Os banqueiros ainda dão boa parte das cartas, mas o brasileiros não estão mais restritos a eles para investir. (Foto; Bigstock) (Foto: )

Já se foi o tempo em que eles estavam absolutamente no comando.

Em que eles definiam o que você deveria fazer, como proceder e quais seriam o ônus e o bônus da decisão.

Em que simplesmente não havia espaço para dúvidas e escolhas.

Em que era melhor aceitar as condições da oferta ou, então, a história poderia engrossar para o seu lado.

Sim, os bancos foram durante um bom tempo grandes vilões na vida do investidor brasileiro.

Ai de quem se atrevesse a buscar uma terceira via, que se aventurasse com os estrangeiros ou com outras instituições fora do circuito, que pensasse que havia espaço para negociação.

Em um ambiente tão concentrado, eram eles que davam as cartas. E, sinto dizer, infelizmente, ainda dão. Porém com uma diferença crucial: hoje é VOCÊ o responsável por lhes dar completa anuência, carta branca para (ainda) te tratar tão mal.

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Já faz tempo que os bancos deixaram de ser a última alternativa segura para quem pretende investir no Brasil.

Essa ideia já ficou no passado, junto com a convicção de que vale a pena ter caderneta de poupança, de que previdência boa é aquela disponível dentro dos bancos, de que um gerente trabalha sempre a seu favor ou qualquer outra percepção financeira arcaica.

Nos dias de hoje, com tanta conta digital gratuita dando sopa, só paga tarifa bancária quem quer.

O mesmo pode se dizer de quem se deixa tratar como investidor pequeno, com tratamento distante dos “VIPs”, afinal, qualquer cliente de corretora independente sabe que pode ter acesso a todo tipo de produto desejado, desde que tenha dinheiro para bancar a aplicação.

E só se permite pagar caro para ter pouco retorno o teimoso que não consegue olhar para além dos bancos na hora de fazer suas aplicações. Dê uma olhada nos CDBs com rendimentos ridículos dos bancões e compare com os 120% do CDI pagos por diversas corretoras para entender melhor o que estou falando…

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Já tem muita gente que percebeu que o casamento com seu banco pode ser submetido a um divórcio ou pelo menos a uma separação amigável.

Basta querer.

Não adianta envelopar a propaganda do banco nem fingir que, por ter taxa zero de Tesouro Diretoas condições para o investidor mudaram.

Já passou da hora de as pessoas se modernizarem e não aceitarem mais a ditadura financeira que tanto aprisiona o seu dinheiro.

Não basta simplesmente uma cara nova. É fundamental buscar o melhor para o seu bolso.

E esse melhor não está no passado.

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