| Foto: Maria Antônia Silveira Gonçalves
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O grande destaque da competitiva oficial desta 70ª edição do Festival de Berlim foi “Sibéria”, novo trabalho de Abel Ferrara, mostrado ontem (24.02) em sessão de gala no majestoso Palácio dos Festivais.

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Ferrara estava bem descontraído e, ao final, ficou emocionado com a ovação que o filme recebeu.

Willem Dafoe, por sua vez, estava feliz e não disfarçava sua alegria com a receptividade.

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O diretor americano – que tem sempre uma fiel legião de fãs aqui –  volta a concorrer ao Urso de Ouro 25 anos após ter participado da mostra oficial com “O Vício”.

“Sibéria” – que  traz a  inconfundível assinatura de Ferrara –  foi escrito em parceria com Chris Zoie e é inspirado no texto psicológico seminal de Carl Jung, The Red Book – sobre o significado subjacente de sonhos inescrutáveis.

A história segue Clint (Dafoe), um homem que vive isolado e não consegue nem escapar do mundo nem encontrar a paz. Uma noite, ele embarca em uma jornada viajando através de seus sonhos, memórias e imaginação tentando encontrar luz em meio a trevas.

Dafoe – após sua colaboração anterior com Ferrara em “Tommaso” – está de novo perfeitamente integrado à trama de “Sibéria’, que mescla realidade, sonhos e imaginação.