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FILME ARGENTINO É UM SUSPENSE FANTÁSTICO
| Foto: Maria Antônia Silveira Gonçalves

“El Prófugo”, de Natalia Meta, foi o destaque hoje da mostra competitiva oficial nesta 70ª edição da Berlinale.

Após a  sessão prévia para a imprensa, seguiu-se uma coletiva com a diretora e os atores Érica Rivas,  Nahuel Pérez, Daniel Hendle  e uma das musas de Almodovar, Cecilia Roth.

O filme – baseado no livro de C. E. Feiling e descrito como um suspense fantástico sexual – é a história de Inés (Rivas), uma jovem que, após um episódio traumático durante uma viagem com o parceiro,  começa a se confundir entre o real e o imaginário. Ela não consegue evitar uma sensação perigosa: existem seres em seus sonhos que  querem ficar para sempre.

Meta  iniciou a entrevista  explicando  que o filme é  uma história argentina que trata de sonhos e suas características antológicas .

Respondendo a uma pergunta como foi trabalhar com a diretora,  Roth ressaltou de imediato.

“Foi como se infiltrar num mundo meio estranho e íntimo em busca do que queríamos narrar com a história”.

Erica, por sua vez,  disse que após ler o roteiro, teve certeza que faria  o papel.

“Além de ter gostado muito, era uma forma de acabar com as fronteiras de um jeito feminista. É positivo que tenhamos um filme que lida com esse tipo de historia”, lembrou a atriz.

Sobre a fotografia  de Barbara  Alvarez, Meta disse que ela entrou no espírito do filme.

“Ele  é sobre mistério e desejo da mulher e Barbara nos deu seu mistério como fotógrafa”, disse a diretora com muitos elogios para Alvarez.

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