Quem mora em áreas com mata deve ter se deparado, pelo menos uma vez, com um porco-espinho. Segundo especialistas, eles são cada vez mais comuns em áreas residenciais, por causa da urbanização e das queimadas.
Embora ele não seja agressivo, os espinhos podem causar sérios ferimentos em outros animais, principalmente em cães, que costumam chegar perto por curiosidade. Basta encostar e eles são liberados e se grudam na pele e na musculatura do pet. Por causa das minúsculas farpas, a retirada do espinho do cachorro é dolorosa.
“Deve ser feita com muito cuidado para evitar que eles quebrem e fiquem presos dentro do corpo do animal atacado. Após essa extração os pacientes, geralmente, recebem antibióticos e anti-inflamatórios para controlar os efeitos do acidente”, diz o médico veterinário Eros Luiz de Sousa, responsável pelo Hospital Veterinário Batel. Como o espinho pode perfurar vários órgãos do cão, é importante que ele seja levado ao veterinário imediatamente após o ataque.
Vale ressaltar que o porco espinho só libera seus espinhos se atacado. Fora isso ele é dócil. Porém, como todo animal silvestre ele precisa ficar em áreas específicas. Por isso se você encontrar um, entre em contato com a Força Verde pelo telefone 0800 643 0304. O animal é recolhido e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que fica em Tijucas do Sul.
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