A revista científica Cancer Causes and Control traz em sua edição de fevereiro uma pesquisa da Universidade Médica de Tianjin, na China, que comprova a associação entre aborto induzido e câncer de mama.
O estudo dos pesquisadores chineses concluiu que mulheres que já fizeram um aborto têm 44% mais chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que nunca passaram pelo procedimento. O risco cresce conforme o número de abortos realizados. Mulheres que fizeram dois abortos têm 76% mais chances de desenvolver a doença, e aquelas que já haviam realizado três abortos estavam 89% mais vulneráveis. Os dados foram coletados em 14 províncias do país.
Chama a atenção o fato da pesquisa ter sido produzida na China, um país onde 8,2 milhões de mulheres abortam todos os anos, e onde a prática é usada para controle de natalidade. Essa parece ser a situação adequada para usar o mantra pro-choice de que “aborto é questão de saúde pública”. Os chineses mostraram que quanto menos abortos, mais saúde para a mulher.
Em março de 2013, uma pesquisa indiana havia chego a resultados semelhantes, mas apontando números ainda mais pessimistas. O estudo afirmava que mulheres que já fizeram aborto induzido ficam até seis vezes (600%) mais vulneráveis ao câncer de mama.
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