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O Life Site News (LSN) repercutiu ontem uma assustadora notícia referente às mudanças na lei que rege a eutanásia na Bélgica. De acordo com o site pró-vida, os parlamentares belgas debatem a extensão da prática a crianças, pessoas com deficiência mental e portadores de Alzheimer. O argumento levantado pelos defensores da medida é semelhante ao usado por grupos favoráveis à legalização do aborto no Brasil. Segundo eles, a prática ocorre de qualquer maneira, sendo ilegal ou não, portanto o melhor seria definir procedimentos.

A Bélgica foi o segundo país do mundo, depois da Holanda, a legalizar a eutanásia, em 2002. A lei atual prevê que a prática aplica-se apenas a pessoas com mais de 18 anos.

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O texto do LSN cita pesquisas recentes para mostrar que 32% de todas as mortes assistidas na região belga de Flandres foram feitas sem consentimento. O blogueiro Alex Schadenberg, especializado no assunto, afirma que o número de mortes assistidas no país, incluindo as não relatadas, podem chegar a 2 mil. Ou seja, há pacientes sendo mortos por médicos e enfermeiros nos hospitais belgas.

É impossível falar desses dados sem fazer menção às investigações da Polícia Civil e do Ministério Público sobre mortes suspeitas na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, caso que têm horrorizado o Brasil, e que a Gazeta do Povo tem acompanhado diariamente.

Mais informações sobre o problema da eutanásia na Bélgica podem ser conferidas no artigo “Euthanasia is out-of-control in Belgium”, do próprio Schadenberg.

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