Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Blog da Vida faz questão de homenagear a coragem de algumas mulheres que fazem ou fizeram toda a diferença na luta pela proteção da vida desde a concepção até a morte natural. Diferentemente de certas correntes do feminismo, elas não se esqueceram de reivindicar o direito de viver das meninas que ainda estão no ventre de suas mães.
***
Gianna Jessen é provavelmente a palestrante pró-vida mais requisitada do mundo, e isso não se deve apenas à sua habilidade como oradora, ou à sua fina ironia, mas principalmente ao chocante testemunho que tem para dar ao mundo. Ela é sobrevivente de um aborto que não deu certo.
Quando sua mãe tinha 17 anos e descobriu que estava grávida, ela foi à uma clínica de abortos onde lhe aplicaram uma solução salina que devia queimar o feto por dentro e por fora, fazendo-o ser expelido sem vida em menos de 24 horas. A solução agiu em Gianna por 18 horas, mas, para a surpresa de todos, ela foi expulsa do útero com vida, pesando apenas 900 gramas.
Com um senso de humor impagável ela conta que, para sua sorte, o médico abortista não estava na clínica na hora em que nasceu.Segundo ela, era comum que os bebês nascidos vivos em situações como essa fossem mortos, mesmo fora do útero. Depois, o homem que deveria matá-la foi obrigado a assinar sua certidão de nascimento.
Infelizmente, ela não saiu ilesa da tentativa frustrada de aborto. Foi diagnosticada com paralisia cerebral e os médicos chegaram a dizer que ela sequer conseguiria levantar a cabeça, sentar ou engatinhar. A previsão agourenta, assim como o aborto, não se concretizou. Depois de três anos fazendo uso de um andador, a única sequela visível no corpo de Gianna é o andar manco, o que não a impediu de se tornar uma estrela da causa pró-vida desde cedo.
Aos 14 anos ela começou a dar palestras e a fazer pregações em comunidades cristãs contando sua história. Sua fama se espalhou principalmente nos países de língua inglesa, como Reino Unido e Austrália, e na década de noventa o New York Times chegou a aponta-la como um símbolo do debate sobre o aborto nos Estados Unidos. Hoje com 35 anos, Gianna tornou-se compositora, escritora e é presença certa nos principais congressos pró-vida do mundo.
Em 2012, foi lançado o filme Bebê de Outubro, inspirado na história de Gianna. O blogueiro ainda não viu o filme, mas ele foi muito bem recomendado pela leitora Tatiane Natalie.
Confira abaixo parte de uma das palestras de Gianna, que ocorreu em 2008 a parlamentares australianos em Melbourne. Aviso aos não cristãos que há certo grau de pregação religiosa em alguns trechos. O vídeo está legendado.
***
Agora você pode curtir a página do Blog da Vida no Facebook.
Indústria brasileira rejeita redução de taxa sobre EUA para "acalmar" Trump
Moraes manda PGR analisar pedido de prisão preventiva de Bolsonaro
Primeiros dias da cabeleireira Débora em casa com os filhos: “dormem agarradinhos”
Curitiba: representante do Conanda defende aborto até 9 meses em meninas, sem aval dos pais