Estive neste fim de semana no Seminário de Bioética da CNBB, anunciado neste blog e que ocorreu na PUCPR. Posso dizer com tranquilidade que, ao menos no que diz respeito às conferências e painéis que assisti, o evento foi um sucesso, e eu me refiro principalmente à qualidade dos debates que privilegiou a ética acima de tudo.
Eu sei, isso deveria ser uma obviedade quando se trata de um seminário de BioÉTICA, mas, acreditem, não é o que se vê por aí. Com um pouco de habilidade linguística – e desonestidade intelectual -, é possível propagar os maiores absurdos morais em nome de uma suposta dignidade humana, defendida numa compreensão muito torta de bioética, que considera perfeitamente compreensíveis o assassinato de bebês no ventre materno, a destruição de embriões humanos usados como cobaias ou a eliminação de idosos sob o pretexto da “morte digna”. A PUCPR, a CNBB, os demais organizadores do evento e os conferencistas não caíram nesse erro e honraram a área que estudam.
Há muito a se comentar e espero, com o tempo, conseguir transformar alguns dos temas lá tratados em bons posts para vocês leitores. Enquanto isso, recomendo aos que não puderem ir que acessem o site do Seminário da Vida, onde já foram publicados os vídeos de algumas das conferências.
No player abaixo o leitor pode conferir uma das que mais tem a ver com o blog. É a conferência “Evangelium Vitae e questões populacionais”, cuja conferencista foi Miriã Alves Ramos, da Universidade Católica de Salvador (UCSal).
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