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A Lituânia deu seu primeiro passo para restringir o aborto no país desde que se libertou do domínio soviético. Como informa a agência AFP, na terça-feira, o parlamento aprovou uma mudança na lei que rege a prática, proibindo-a, com exceção dos casos de estupro, incesto e complicações na saúde da mãe. O projeto segue agora para outra instância onde deve haver aprovação definitiva.

Não é a solução jurídica ideal, mas trata-se de um progresso enorme num país onde o aborto foi usado para controle de natalidade por décadas, graças à herança das ocupações nazista e comunista. A lei vigente na Lituânia prevê que qualquer mulher pode abortar seu filho até a 12ª semana de gestação, praticamente sem exigência alguma.

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Nós, latino-americanos, sabemos pouco sobre as nações do leste europeu, mas das notícias que nos chegam nota-se uma tendência crescente de rejeição a tudo que os vincula ao tempo de Hitler e Stalin. A Lituânia é o terceiro país da região a adotar medidas que ampliam a proteção da vida humana, desde a concepção. Em janeiro, o blog falou do documentário Central and Eastern Europe: A Return to Life, obra sobre a guinada pró-vida em andamento na Hungria e na Polônia.

Confesso que adoraria falar mais daquela região, mas os idiomas são uma barreira e tanto. Os leitores que se aventurarem a tentar ler sites poloneses e húngaros compreenderão o drama.

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Evento sobre bioética em Curitiba

O leitor Paulo Cesar Starke Junior, membro do Núcleo de Bioética da Arquidiocese de Curitiba, avisou o blog sobre o evento abaixo. Parece uma boa oportunidade para o pessoal da cidade que se interessa por uma abordagem teológica do assunto:

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