Na edição de hoje, a Gazeta do Povo trouxe uma matéria sobre as 17 infrações que resultam em suspensão automática da carteira de habilitação. No Paraná, a campeã é cometida pelos
motociclistas que trafegam com a viseira levantada do capacete. Só no primeiro semestre deste ano foram suspensas 3.463 carteiras de habilitação. A prática foi comprovada em 15 minutos de observação no cruzamento de duas avenidas do centro de Curitiba. Dos 161 motociclistas que passaram pelo local, 124 não usavam a viseira abaixada, ou seja, 77% cometeram uma infração capaz de deixá-los sem dirigir por mais de 30 dias, além de terem que pagar uma multa de R$ 191,54.
Entre os motociclistas ouvidos, o argumento é de que o uso da viseira é incômodo, que embaça em dias de chuva e deixa o interior do capacete quente demais no verão.
No dia 15 de julho, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) abriu uma consulta pública sobre a qualidade do equipamento e também para averiguar os resultados da última medida tomada pelo Conselho Nacional de Transito (Contran) em relação ao capacete, em 2007, que obrigou motociclistas a usar o equipamento com faixas refletivas. Em um primeiro momento foi decidido que os capacetes deveriam ser novos. Depois, a norma passou a permitir que os adesivos pudessem ser colados nos equipamentos usados, desde que o capacete tivesse o selo de certificação do Inmetro.
A consulta pública terminou no mês passado e as informações coletadas ainda não foram divulgadas.
Na sua opinião qual a importância do uso correto do equipamento? Acredita que a medida punitiva é justa ou poderia ser revista? Que outras infrações você incluiria na lista de suspensões diretas?
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