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No aguardo de novas Atlântidas
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Os desastres ambientais que acompanhamos recentemente em diversas partes do mundo e no Brasil – agora com as enchentes na China – chamam atenção para as mudanças climáticas que têm afetado o planeta. A preocupação com o aquecimento global é cada vez mais acentuada.

Reuters
Homem anda por rua alagada em Chongqing, na China

Algumas informações sobre o aumento do nível do mar ficaram de fora da reportagem publicada na Gazeta do Povo, no último dia 12, sobre as perspectivas climáticas para os próximos 50 anos. Assim como outras áreas litorâneas, a costa paranaense está vulnerável à subida das águas.

O geólogo Renato Lima, diretor do Centro de Desastres da Universidade Federal do Paraná (UFPR), apresentou um cenário devastador para o litoral do Paraná caso o nível do mar suba 1,5 metro. Se isso acontecer, tudo o que conhecemos de Paranaguá, Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba ficará abaixo d’água. A maré e as ondas devem avançar até o pé da Serra do Mar.

Já o climatologista José Marengo, integrante do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, grupo do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), falou sobre o risco que povos insulares correm. Populações inteiras terão de ser removidas das ilhas onde moram para outras partes do planeta, deixando para trás costumes e tradições que serão engolidas pelas águas oceânicas.

Diante dessas avaliações, podemos imaginar (e aguardar) que o futuro e o clima nos darão novas Atlântidas – cidades perdidas nas profundezas do mar.

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