Ontem, o Senado aprovou a licença-maternidade obrigatória de seis meses. O projeto ainda precisa passar pela Câmara para virar lei.
A ampliação do benefício de quatro para seis meses não seria uma vitória apenas feminina. Seria de todos. A falácia de que o setor produtivo perde e que as mulheres podem vir a ser preteridas no mercado de trabalho por causa do período mais extenso em casa é apenas isso: uma falácia.
Quando foi implantada a licença de quatro meses, os mesmos argumentos contra foram anunciados aos quatro ventos. O tempo passou e as coisas se acomodaram. Em 2007, 44% da força de trabalho era feminina, segundo o IBGE. E a participação vem crescendo.
Embora possa ocorrer um ou outro fato isolado, o benefício para a sociedade em geral é muito maior. E não é só a amamentação que será favorecida. Ficando mais tempo com seus bebês, as mães têm maior chance de voltar ao trabalho mais tranquilas e, portanto, mais produtivas. Os bebês terão dois meses a mais para estabelecer o vínculo afetivo essencial com suas mães, fonte de segurança e desenvolvimento emocional.
E os homens, claro, não ficam fora dessa. Não sou pai, mas posso imaginar o quanto a certeza de que seu filho está na melhor das companhias, cercado do amor materno, deve ser reconfortante para qualquer pai.
Viu? Todos ganham.
Ah, as empresas. Acredito com toda a força que todos precisam contribuir para uma sociedade mais justa, equilibrada e, principalmente, humana. E, quando a família vai bem, o primeiro passo está dado.
Defesa de Bolsonaro pede anulação da delação de Mauro Cid e julgamento no plenário
Mauro Cid reforça que não foi coagido em delação e pede absolvição ao STF
Em busca da popularidade perdida, governo anuncia alíquota zero de importação para baratear alimentos
Resultado da Petrobras justifica preocupação
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS