A Gazeta do Povo quer saber a sua opinião sobre a castração química. A Câmara dos Deputados deverá apreciar em breve a modificação na proposta da Política Nacional de Controle de Natalidade de Animais de Rua que permite a utilização da esterilização química no controle populacional de cães e gatos. O Rhobifarma, laboratório responsável pelo Infertile, primeiro medicamento do país que castra quimicamente cães machos, afirma que existem estudos internacionais que comprovam que o esterilizante químico a base de zinco, não causa câncer, alteração em fetos, mutações nos animais e que a aplicação é indolor porque é realizado com agulha de insulina. Além disso, a esterilização química seria mais barata.
A castração química, entretanto, não é unanimidade na comunidade veterinária e entre as organizações de defesa animal porque muitos estudos ainda estão em andamento. O projeto original, do deputado federal paranaense Affonso Camargo (PSDB), estabelecia a castração cirúrgica vedando qualquer outro procedimento veterinário. Para o senador Sérgio Zambiazi (PTB-RS), que apresentou a emenda, a modificação da proposta sem restrição a forma de esterilização deixaria aberta a possibilidade de aplicação de novas tecnologias que serão descobertas no futuro.
Você concorda com a modificação proposta pelo Senado? Por quê?