A hospitalidade do Bar do Pachá foi algo que marcou esta repórter mineira, que mora em Curitiba há pouquíssimos meses. Por uma noite, senti que estava em minha cidade natal: Belo Horizonte. O clima de boteco bem informal – e com pessoas interagindo é muito comum em quase todas as esquinas da capital das Minas Gerais.
Logo que cheguei, fui recebida pelo próprio dono do restaurante – Zico Garcez – que não sabia que eu era jornalista da Gazeta. Ele é assim com todos! Provei os petiscos – bolinho de arroz e linguiça com alho-poró flambados na cachaça – acompanhados da caipira de lima da pérsia.
Conversei com os garçons Rodrigo e Valdir. Os dois muito simpáticos apontavam o que era melhor no bar. Simultaneamente foram percebendo meu sotaque mineiro e fizeram perguntas sobre minhas origens. Contei que era de BH.
Eles, então, falaram sobre mineiros de Itajubá – vizinhos do bar – que costumam frequentar o lugar. E que esses já levaram muitos outros de Minas Gerais ao estabelecimento do Bom Retiro. Fui assim percebendo a grande rede formada pelos frequentadores do bar.
Papo vai e papo vem, acabaram revelando um segredo: a cachaça usada para flambar a linguiça com alho-poró – prato que eu havia pedido – era um presente dos clientes de Itajubá que Zico
resolveu experimentar no prato.
Ao revelar meu vínculo com a Gazeta e o Bom Gourmet, e o meu objetivo de conhecer o lugar para uma possível reportagem, Zico contou que ficou curioso ao meu respeito, logo que cheguei no “buteco”. Afinal no Bar do Pachá, os frequentadores se conhecem e eu estava sozinha, em plena segunda-feira. Mas a recepção foi tão boa, que por umas horas me senti acolhida como em BH. Relembrei o aroma e o gostinho da comida da minha terra. Foi uma delícia!
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