Pressionado, Esporte Interativo admite a clubes que errou em contrato do Brasileirão
O Esporte Interativo (EI) e os clubes que fecharam com o canal para transmissão do Brasileirão em TV fechada a partir de 2019 se reúnem nesta semana para discutir os problemas contratuais revelados pela Gazeta do Povo no mês passado.
Segundo apurou a reportagem, o EI mudou de postura e admitiu, internamente, os pontos questionados pelas equipes. Entre eles, luvas descontadas do total do contrato; valor da garantia para quem não fechou com a Rede Globo; e também a diferença de R$ 60 milhões nas luvas recebidas pelo Palmeiras.
Os clubes esperam uma solução definitiva para os três impasses, mas admitem que isso é improvável neste primeiro encontro, marcado para quarta-feira (9).
Atlético-PR, Bahia, Coritiba e Palmeiras são as únicas equipes sob contrato com o Esporte Interativo que ainda não venderam os direitos de transmissão de TV aberta do Brasileirão.
Havia prazo até 30 de abril para definição, por partes dos times, sobre a cessão destes direitos ao EI (em troca de um prêmio financeiro), mas data foi prorrogada.
Além das equipes já citadas, Internacional, Santos, Ceará, Criciúma, Figueirense, Fortaleza, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Santa Cruz, Joinville e Sampaio Corrêa também têm contrato com o Esporte Interativo para TV fechada.
O vínculo vale entre 2019 e 2024, com exceção do Inter, que assinou apenas por dois anos.
A reportagem entrou em contato com o EI, mas o canal não se manifestou sobre o tema. “Em respeito aos clubes e às cláusulas de confidencialidade, o Esporte Interativo não comenta contratos”, diz nota da assessoria de imprensa.
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