Há uma brincadeira que roda entre quem mora e visita Dubai. A origem do nome da cidade estaria relacionado a um diálogo em inglês. “What can I DO in the city?”, um pergunta. “BUY!”, é a resposta. A piadinha faz todo o sentido em uma cidade que tem o maior shopping do mundo. E o Dubai Mall é apenas um deles.
As 1,2 mil lojas do estabelecimento do Guinness são apenas uma das atracões do complexo. Prada, Dolce&Gabbana, Sephora, Louis Vuitton e H&M fazem parte da relação. Mas, deixando as marcas de lado, no shopping está a entrada para o Burj Khalifa (que já falamos em outro post) e é onde você também encontra um aquário com muitos tubarões, um parque de diversões indoor, uma cidade mirim para a diversão da criançada, águas que dançam…
No shopping concorrente, o Mall of the Emirates, um parque de gelo com pista de ski e brincadeiras de neve é a grande atração. Mas sair dos centros comerciais de Curitiba para ficar andado em shopping em Dubai não dá, né? Pelo menos pra mim…
Decidi testar o meu poder de barganha nos mercados tradicionais da cidade — os souks. É preciso paciência para andar entre as lojas de especiarias, tecidos e ouro. Os vendedores fazem de tudo para que você veja os produtos. Abraçam, colocam lenços na sua cabeça e até te chamam de Superman — esse foi o meu apelido em boa parte do souk dos Tecidos.
E aquela história de ter de negociar é verdade. Eles te forçam a pedir melhores preços e fazer contrapropostas. Pode até ser uma ofensa para eles se negar a fazer isso. Lá fui eu! Comprei uns badulaques, chorei um desconto, negociei por 20 minutos e saí contente por ter conseguido o valor que eu propus — mas com a sensação de que poderia ter pechinchado mais! Let’s DO BUY!
* O jornalista viajou a convite do grupo Accor Hotels.