Em Dubai, nos Emirados Árabes, os “grandiosismos” não ficam restritos ao Burj Khalifa (o maior prédio do mundo, com 828 metros de altura) ou ao Dubai Mall (o maior shopping do planeta, com 1,2 mil lojas). As distâncias também têm escalas que mereceriam registro no Guinness Book. Mas isso não deve ser um obstáculo para o visitante. O alerta é para que viajantes desavisados não vejam os mapas e pensem que “é logo ali”.
O táxi é barato e o metrô passa perto dos principais pontos turísticos. No meu primeiro dia na cidade, decidi testar os subterrâneos de Dubai. O valor do bilhete varia conforme os locais de origem e destino. Eu tive de andar nas duas linhas da cidade, a verde e a vermelha, em duas zonas de tráfego, e gastei 11 dirhams (cerca de R$ 5,50) em todo o percurso de ida e volta. Preço camarada.
Os trens são novos e as estações são modernas e limpas. Além disso, há organização entre as pessoas mesmo em horário de rush. Pelo menos nessa primeira experiência, o silêncio parece dominar o ambiente, diferentemente dos biarticulados curitibanos, em que há gente ouvindo som alto, pessoas gritando para vender bugigangas e empurra-empurra para descobrir quem embarca ou desembarca primeiro.
Andar nos metrôs de Dubai é fácil. As estações têm nomes no alfabeto ocidental e todas são numeradas, o que facilita descobrir que direção seguir. Duas curiosidades: os trens têm dois vagões especiais — um para mulheres e crianças (o que não impede que elas andem em outros vagões) e outro VIP, com bancos maiores e estofados, para clientes Gold, que pagam o dobro pela passagem.
Para onde eu fui? Dei uma volta na parte histórica de Dubai. O resto eu conto em outra oportunidade. Fui!
**O jornalista viajou a convite do grupo Accor Hotels.