Ir a Dubai e não subir no Burj Khalifa — o maior edifício do mundo — é como não ver o Champs de Mars e as ruas de Paris do alto da Torre Eiffel ou não apreciar os arranha-céus de Nova York do topo do Empire State. Quem não vai até o 124º andar (o máximo que o visitante pode chegar) não deixa de aproveitar as inúmeras atracões da cidade, mas perde a oportunidade de ver Dubai inserida no meio do deserto e descobrir que todos aqueles prédios imensos são “fichinha” perto do gigante.
Pensar que a vista do horizonte é certa em uma cidade que praticamente está livre de nuvens e chuva na maior parte do ano é um engano. A poeira e a areia presentes no ar também atrapalham a visão e, para a minha surpresa — e de outros jornalistas que vieram a Dubai pela primeira vez — também existe névoa no deserto. Em uma das manhãs, não era possível ver muita coisa da janela do hotel. O fenômeno costuma ocorrer na mudança do inverno quente para o verão escaldante.
O melhor momento para subir no Burj Khalifa é o fim da tarde. Assim, é possível ver a cidade durante o dia e à noite. É interessante agendar a visita pela internet para não correr o risco de os ingressos estarem esgotados. Na última quinta-feira, por volta das 18 horas, não havia mais bilhetes disponíveis. A única opção para quem ainda quisesse ir ao topo era desembolsar 400 dirhams em uma entrada VIP. O ingresso normal custa 125 dirhams (cerca de R$ 200 e R$ 63). E quem já tiver a entrada garantida precisa se programar bem para não chegar atrasado.
Uma curiosidade: o projeto do Burj Khalifa foi inspirado em uma flor que nasce no deserto. Quem vê a planta do prédio tem a ideia da flor, que está exposta no acesso ao elevador. Interessante pensar que algo delicado tenha dado origem a algo tão gigantesco. Vale o passeio!
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