Gazeta do Povo no Chile: a Cordilheira dos Andes, a bela vegetação das montanhas e a neve!

A primeira vista que se tem ao chegar ao Chile, logo no avião, é da Cordilheira dos Andes. Linda e imponente, ela avisa que estamos em território chileno. O primeiro desembarque foi em Santiago, capital. Para chegar ao destino, Termas de Chillan – que fica ao sul do país – foi preciso pegar mais um avião até a cidade de Concepción, de onde partimos de carro até as termas. Este percurso durou pouco mais de duas horas, pois estava chovendo muito forte e foi preciso andar com cuidado.

Chegamos ao resort por volta das 21h, horário de Brasília. A viagem foi cansativa, pois parti de Curitiba por volta das 6h. Embora estivesse muito frio e chuva, não havia nem sinal de neve. Então fomos experimentar a culinária do hotel. O que chamou a atenção logo de cara foram as frutas chilenas. Além de algumas serem muito diferentes e típicas, como o pepino doce – uma espécie de figo misturado com goiaba – o gosto doce de todas elas também chama a atenção. No Chile, até o abacaxi e o mamão são diferentes. Segundo os funcionários do resort, isso acontece por causa do solo chileno, que é propício ao cultivo de frutas.

No primeiro dia, devido à falta de neve, fizemos um passeio pela vegetação das montanhas. A imagem impressionou. A floresta parecia as de desenho animado, semelhante a imagem que vemos nos desenhos e filmes da Branca de Neve. O passeio, que durou 50 minutos, foi feito embaixo de chuva e muito frio. O solo da floresta era muito escorregadio, o que me deixou um pouco apreensiva.

Depois fomos avisados que não haveria mais programação específica para o dia. Então a solução foi aproveitar o hotel e conhecer a piscina térmica, com águas vulcânicas que chegam a 38ªC. A sensação, claro, é muito agradàvel. Por causa do vapor que cerca o local, dá um certo sono, uma sensação de relaxamento.

Para encerrar o dia, um jantar com vinhos chilenos e um passeio pelo cassino do resort. Vale ressaltar que os chilenos são bastante receptivos. Não é necessário nem falar em espanhol, pois eles se esforçam para entender o potuguês. O curioso é que eles perceberam nossa ansiedade pela neve e brincaram dizendo que iam rezar para nevar no dia seguinte.

Para nossa sorte, parece que as preces foram atendidas. Hoje de manhã, abri a cortina do quarto do hotel e, supresa, lá estava ela, a neve! Tudo estava absolutamente branco. As árvores, os carros, as piscinas e, claro, a Cordilheira dos Andes. Então hoje, para felicidade geral, os passeios serão na neve.

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