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Gazeta em Arraial: Eco Parque, corais e centro histórico
| Foto:
Luciane Horcel
A piscina que faz ondas artificiais, de até um metro de altura, é uma das sensações do Eco Parque.

Chuva, chuva e mais chuva. Nesta sexta-feira, São Pedro não deu trégua e mandou uma tempestade atrás da outra em Arraial d’Ajuda. Mas, também, só para provar que sou tinhosa, fiz tudo que tinha que fazer mesmo debaixo de temporal.

O principal atrativo de hoje foi o Eco Parque. Logo na chegada, conhecemos um projeto bem bacana chamado Coral Vivo. Lá, além de poder observar oito das 18 espécies da região baiana, o monitor Leonis Lopes e seus colegas explicam aos visitantes tudo sobre esse ser vivo e o que é preciso fazer para garantir a reprodução e o crescimento delas.

Luciane Horcel
Qunato mais radical, mais divertido… Será? Olha a cara do moço…

Depois de conhecer um pouco mais sobre os corais, era hora da bagunça. Um tour bem prático e barulhento (gritei à beça) pelos toboáguas, escorregadores gigantes e boias que deslizam ladeira a baixo, até me fez esquecer da chuva — até porque, eu já estava inteirinha molhada.

Tínhamos tempo ainda no parque, mas resolvi fugir um pouco da programação e ir ao Centro Histórico, a alguns poucos quilômetros dali.

Luciane Horcel
Igreja de 1722 é a principal atração do centro histórico.

Mesmo com a chuva torrencial, o casario da Praça da Igreja Nossa Senhora D’Ajuda tem um charme único. As antigas casas de 1600 são hoje lojas de artesanato e de lembranças especiais. Todas em volta do santuário religioso, construído em 1772 para abrigar a imagem de Nossa Senhora D’Ajuda trazida pelo Padre Manoel da Nóbrega em 1549.

Por lá, o que não falta é gente simpática que, com um largo sorriso no rosto, está sempre disposta a lhe explicar tudo sobre a história do lugar.

Luciane Horcel
De Arraial, às margens do Buranhén, dá para ver a noite em Porto Seguro.

Feito isso, já era de conhecer a noite de Arraial. Os mais animados podem se entusiasmar, pois há boas opções de baladas. As mais conhecidas estão na Rua do Mucugê e no Beco das Cores, como o Morocha Clube o Huhuuu! Cada noite é uma banda e um estilo de música diferente.

Para os que preferem um bom jantar e sossego, a única dificuldade será optar entre tantos bons restaurantes. Além de a comida ser, na grande maioria dos lugares, de excelente qualidade,também há um capricho especial com o visual dos estabelecimentos. Dois bons exemplos: o Aipim, que tem uma decoração e um cardápio de cair o queixo, e o Boi nos Aires, que além do nome criativo oferece um rocambole de mignon com bacon de comer de joelhos.

Luciane Horcel
Antes mesmo de provar da comida do Restaurate Aipim, o visitante fica de boca aberta com a bela decoração do lugar.

Rezando para que o sol nos brinde com a sua brilhante presença neste sábado, eu fico por aqui… Ahh sim, mas não antes de desvendar o mistério de ontem: “comer água”, para os porto-segurenses, significa “encher a cara”, “beber muito”, “tomar todas”. Alguém acertou???

** Curiosidade do dia **
De acordo com a bela e bem-humorada baiana Ivone Almeida, 27 anos, “a melhor coisa, depois de não fazer nada, é descansar um pouco”…
Todos concordam?? (risos)

Amanhã tem mais! Irei visitar um cantinho especial de Trancoso (outro distrito de Porto Seguro): o quadrado.

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