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Com um pequeno atraso do voo no Afonso Pena (em Curitiba) e um gigantesco bloqueio de pousos e decolagens no aeroporto de Belo Horizonte, precisei esperar quase oito horas para, finalmente, chegar a Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro, na Bahia.

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Mesmo às três da madruga, com muita escuridão e sono para dar e vender, percebi, logo de cara, que o distrito baiano nada tem a ver com sua irmã agitada e mais pop.

O agito frenético e o axé no último volume ficam para trás. Quem cruza a balsa do rio Buranhén também gosta das badalações noturnas, mas é bem mais seletivo: prefere as instalações de bom gosto de Arraial e o ar mais refinado de Trancoso.

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Depois de uma agradável noite na bela estrutura do Arraial D’Ajuda Eco Resort, nosso primeiro programa, nesta quinta-feira, foi conhecer a praia de , a 2,5 km da praia de Mucugê, a central de Arraial. A parede de falésias, o mar verdinho e o comércio educado à beira-mar fazem uma composição perfeita.

Lá, com a simpaticíssima Léo Faria, proprietária da Barraca do Faria, falamos da região, da cultura local e de todas os atrativos de Arraial, que fizeram a bancária abandonar Minas Gerais.

Um banho de mar, uma caminhada até o encontro do rio com a água salgada e a conversa com alguns turistas fizeram parte do dia. Isso sem falar, é claro, nas delícias que Dona Cora (mãe da Léo e chefe da Barraca do Faria) nos deu a satisfação de degustar.

Para fechar: um passeio de lancha pelo rio Buranhén, passando pelas ilhas do Aquário e dos Macacos. As nuvens atrapalharam a vista de um belo pôr-do-sol, mas o brinde com espumante em água doce e o alaranjado do céu no horizonte, estavam de bom tamanho.

**Curiosidade de hoje**
Vc sabe o que é “comer água” na linguagem informal do povo de Porto de Seguro e Arraial??
Sem usar o google ou consultar um baiano, tente descobrir.

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Amanhã, eu conto um pouco da nossa sexta-feira e desvendo o mistério… Até!!