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Gazeta na Patagônia: A chegada ao fim do mundo
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Divulgação
Neuquén é a maior e mais importante cidade da Patagônia

Olá leitores do blog de Turismo da Gazeta do Povo. Gostaria de pedir desculpas a vocês, mas somente agora tive um tempinho para atualizar o blog com informações da viagem de 10 dias que estou fazendo à Patagônia, na Argentina. Como estou em débito, vou resumir os três primeiros dias:

Sexta-feira (9) – Amanheci no aeroporto Afonso Pena. Eu e um grupo de nove pessoas (jornalistas, operadores de turismo, empresários e um padre) saímos às 8 horas com destino a Guarulhos. Lá, um pouquinho de espera (quatro horinhas), até tomarmos a conexão que nos levaria ao Aeropark, em Buenos Aires. Na capital portenha, aguardamos duas horas até pegarmos o último avião do dia (Ufa!!), com destino a Neuquén, cidade localizada no norte da patagônia argentina, mas como diz o ditado “tudo que é bom dura pouco”, durante o voo, uma tempestade atrasou o pouso em 1h20. Chegamos às 21h.

A primeira coisa que eu pensei quando cheguei a Neuquén – cidade localizada no norte patagônia argentina, na fronteira com o Chile – foi: “Cadê o frio?”. Embora não seja inverno, é difícil imaginar que na Patagônia, famosa por Ushuaia e glaciares, conhecida como o fim do mundo, pudesse registrar 31 °C de noite. Embora fosse um pouco estranho, o detalhe não me impressionou. De noite fomos para hotel, jantamos e dormimos.

Gabriel Azevedo
Localizado no Parque Nacional Lanín, o vulcão Lanín tem 3.789 m de altura

Sábado (10) – No dia seguinte (sol de 40 °C), fomos conhecer Neuquén. A cidade, capital da província com o mesmo nome, é a maior e mais importante cidade da Patagônia, com 250 mil habitantes e petrolíferas espalhadas por todo o canto. Durante a manhã e uma parte da tarde, visitamos grandes propriedades rurais repletas de pomares carregados de maçãs. Também conhecemos a Bodega Schroeder, uma das vinícolas mais famosas da Patagônia.

No fim do dia saímos de Neuquén em direção a Junín de Los Andes, uma viagem de 5 horas de carro, em uma estrada no meio do deserto. Como por aqui escurece um pouco tarde (às 20h30, 21h) viajamos acompanhados pelo sol, o que deixou o cenário e as paisagens, cheias de pequenas montanhas, muito mais interessante. Chegamos a Junín à noite e já pudemos sentir a diferença na temperatura, estava 7 °C. Jantamos e fomos para o Hotel, chamados por aqui de hospedaria.

Domingo (11) – O dia começou cedo. Partimos às 8 horas para o Parque Nacional Lanín, onde está localizado o grande vulcão Lanín (com 3.789 m de altura). O Parque, criado em 1937, tem 400 mil hectares de área, e abriga uma série de pequenos vulcões e montanhas no pé da Cordilheira dos Andes.

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Lago Huechulafquen, na fronteira com o Chile

De tarde, depois de um almoço em restaurante da comunidade indígena local (os mapuches), fizemos um passeio de barco pelo lago Huechulafquen, na fronteira com o Chile. A temperatura durante o passeio, que durou duas horas, era de 3 °C. De noite voltamos ao hotel, jantamos uma Parrillada (prato típico argentino).

Nesta segunda-feira vamos para San Martin de Los Andes. Uma viagem de 100 km pelo pé da Cordilheira.

Continue acompanhando o blog com os relatos dessa aventura no gelado fim do mundo. E não percam: em breve, todos os detalhes dessa viagem estarão nas páginas do caderno de Turismo da Gazeta do Povo.

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